terça-feira, outubro 30, 2007

TGV permite melhorias na linha do Oeste...

In Jornal "Meia Hora"
Edição de Lisboa de 30/10/2007

Quem foi Vitorino Froes?


No passado sábado estive na sede da junta de freguesia de Alfeizerão na apresentação de um trabalho sobre Vitorino Froes da autoria de Adriano Monteiro.
Foram principalmente 2 as razões que me levaram a deslocar-me a este evento, por um lado conhecer um pouco mais deste famoso cavaleiro que deu nome a ruas e largos da nossa região, por outro conhecer a sede da junta de Alfeizerão. Se é verdade que gostei muito da obra feita naquela antiga adega agora transformada, para além da sede da junta, num espaço cultural, o que me leva a escrever é o que fiquei a conhecer sobre Vitorino Froes.
Já sabia que o cavaleiro de Alfeizerão tinha sido uma personalidade conhecida no seu tempo, sendo prova disso o facto do seu nome ser referido em letras de fados e a sua casa (conhecida como a “Casa das Palmeiras” em S. Martinho do Porto) ter sido local de acolhimento do Rei de Portugal.
O que aprendi nesta sessão foi que Vitorino Froes, para além de ter sido uma pessoa muito bem relacionada na época, foi o “pai” do toureio a cavalo como o conhecemos hoje. A arte de tourear como a conhecemos hoje em que o cavaleiro cita o touro de frente e o só avança depois do touro se mexer, foi uma criação deste cavaleiro amador.
Foi também de sua quinta (Quinta do Talvay) em Alfeizerão que saíram inúmeros touros famosos, não só em Portugal como também em Espanha. Vitorino foi um mestre não só na arte de tourear como também na criação desta raça de bovinos. Ganadarias famosas como os Gama começaram com animais de mestre Vitorino.
Foi provavelmente por causa de Vitorino Froes e das famosas festas que ele dava no pinhal da sua quinta, que S. Martinho veio a ter a fama que teve.
Espero nestas minhas palavras não estar a cometer nenhuma imprecisão mas não tomei notas, apenas me deliciei a ouvir a forma empolgada como o autor contava estas histórias. Para quem quer conhecer melhor este assunto sugiro mesmo que tente ouvir a apresentação de Adriano Monteiro, ou esperar que ele nos presenteei com uma publicação sobre o assunto.
O autor deixou um desafio, uma exposição de homenagem a Vitorino Froes em 2012 (penso que para comemorar os 150 anos do nascimento do cavaleiro), fico ansioso a aguardar este evento.
Parabéns a Adriano Monteiro e à Junta de Alfeizerão pelo evento.
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Por Paulo Fonseca

segunda-feira, outubro 29, 2007

Hotel Palace do Capitão - Quando o antigo é um privilégio...


A fiel reabilitação do Hotel Palace do Capitão, em São Martinho do Porto, foi distinguida com o Prémio de Arquitectura Eugénio dos Santos, da autarquia de Alcobaça.
Quem vê hoje o Hotel Palace do Capitão, altivo e senhorial, desfrutando de uma vista desimpedida sobre a serena baía de São Martinho do Porto, não faz a menor ideia do desafio imposto a José Luís Fortunato, o actual proprietário, que apostou na sua reabilitação.
Gerir as exigências inerentes a um edifício classificado como património municipal e transformá-lo num hotel de «charme», conciliando as imposições da Direcção-Geral do Turismo e do IPPAR (Instituto Português do Património Arquitectónico), não foi tarefa fácil. Porém, o esforço valeu bem a pena e o projecto de reabilitação, da autoria do arquitecto Sousa Lopes, foi recentemente distinguido com o Prémio de Arquitectura Eugénio dos Santos, da autarquia de Alcobaça.
Reconstruir no sentido mais puro, recuperando o espírito clássico e distinto de outras épocas, foi a intenção da família Fortunato ao investir na conversão desta casa apalaçada, outrora pertença a uma das figuras mais ilustres da terra, o capitão Jaime Granger Pinto.
Edificado em 1917, segundo um projecto do arquitecto Ernesto Corrody, o palacete é um exemplo do estilo Arte Nova, que os actuais proprietários fizeram questão de manter. «Tentámos que a casa ficasse exactamente igual ao que era. Da fachada aos interiores e aos azulejos que faltavam. Com os azulejos datados do início do século passado tivemos até muita sorte, pois o capitão Granger guardou uma caixa extra, para uma qualquer eventualidade. Quem diria que quase cem anos depois seriam mesmo utilizados e dariam tanto jeito?», conta Tânia Fortunato, directora da unidade hoteleira e filha do proprietário.
Das escadarias aos murais e vitrais, passando pelos gessos que adornam os tectos, nenhum pormenor foi descurado. «Até a cor da fachada tinha de se aproximar o mais possível do salmão alaranjado envelhecido da cor original», reforça a responsável.
Pai e filha insistiram em manter a linha clássica, até na decoração e acessórios. «Achamos que o antigo é um privilégio. Por isso nem as portas quisemos das mais modernas e mantivemos o estilo de cortinados pesados, típicos daquele tempo, em tons «bordeaux». Já para não falar das camas, que são todas estilo D. Maria», realça a directora do espaço, que foi também a responsável pela decoração do hotel, complementando o trabalho do pai, que através da empresa Fortunato Construções reconstruiu o palacete.
Os onze quartos recuperaram o estilo de outrora, cada um ostentando uma cor, uma cama D. Maria e um tecto em gesso diferentes. Em comum conservam a ambiência clássica conjugada com os habituais confortos modernos, como a net ou o ar condicionado.
Apesar de satisfeita com o reconhecimento conferido pelo prémio, Tânia Fortunato não poupa críticas às morosas burocracias que emperram os projectos de quem quer investir: «Este prémio é um estímulo, mas não compensa a espera dos três anos para abrir o hotel devido às várias exigências das entidades envolvidas, com investimento parado. Aqui, em São Martinho, os palacetes foram quase todos destruídos e no seu lugar nasceram novos edifícios. É muito injusto para quem quer investir na reabilitação».
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Artigo retirado do blogue amigo Aramis-cavalgada, dando conta de uma recente notícia do semanário expresso.

sexta-feira, outubro 26, 2007

Anel de amizade...



O amigo José Gonçalves do Blogue Por entre Montes e Vales, deu-me este anel de amizade, que me deixou muito honrado.
Ao amigo José retribuo-lhe este sinal de amizade.
Aproveito também para o partilhar e enviar a todos vós (leitores e comentadores) deste humilde blogue, com votos de um bom fim-de-semana.

quinta-feira, outubro 25, 2007

Voto de condolências


Os membros eleitos pelo PS da Assembleia de Freguesia de São Martinho do Porto, vêm desta forma expressar ao Dr. Gonçalves Sapinho e à sua família, a sua solidariedade e as suas mais sentidas condolências pelo falecimento do seu genro Arq. Gonçalo Seiça Neves, de 37 anos de idade, distinto professor universitário da Universidade de Arquitectura de Coimbra, em cuja Capela foi ontem rezada missa de corpo presente, com todas as honras prestadas pelo Reitor da Universidade, professores e alunos universitários, seguindo depois o funeral para Recardães.
Se a morte inevitável é já de si injusta, muito mais o é quando a sua vinda é prematura.


Ernesto Feliciano
Acácio Gomes
Rodrigo Neto
António Inglês

segunda-feira, outubro 22, 2007

6ª feira - debate sobre o parque de campismo...


TERTÚLIA

TEMA

Parque de Campismo da Freguesia - Que futuro?

. 26/10/2007
21:30 horas
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HOTEL PALACE DO CAPITÃO
AV. MARGINAL


Este é um tema cuja importância e complexidade,
merece um debate sério.

Compareça e participe!

A sua opinião é muito importante...


  • Qual a sua opinião sobre o actual parque de campismo gerido pela freguesia?

  • Qual o melhor destino a dar ao terreno onde se situa o actual parque de campismo da marginal?

Participe nos inquéritos deste blogue.

sábado, outubro 13, 2007

sexta-feira, outubro 12, 2007

Oeste reforça a sua aposta no turismo...

Segundo o ministro da Economia, Manuel Pinho, na cerimónia de inauguração do hotel de cinco estrelas Westin Campo Real, que decorreu em Torres Vedras, na passada semana, vai ser lançada para o Oeste uma campanha de promoção internacional idêntica à da polémica Allgarve que decorreu este ano.
Nessa cerimónia o governante reforçou os elogios ao que está a ser feito no Oeste como destino turístico.
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In Gazeta das Caldas

quinta-feira, outubro 11, 2007

Xeque Mate de S. Martinho Porto "A" - Campeã Distrital...


Disputou-se na Casa da Cultura de S Martinho do Porto o Campeonato Distrital de Equipas onde participaram 7 equipas de cinco clubes do distrito (Xeque Mate S Martinho do Porto com 2 equipas; Academia Xadrez da Benedita – 2 Equipas; Casa Povo Bombarral; Atlético Clube da Sismaria; AR Penichense).
Foi um convívio excelente e com partidas a demorarem entre as 3 e 4 horas, denotando por isso um grande equilíbrio entre os jogos.
Foi uma organização da Associação Xadrez de Leiria e do clube Xeque Mate S. Martinho do Porto com o apoio da Casa da Cultura de S. Martinho do Porto.
A Equipa A de Xeque - Mate de S Martinho (David Rashidi; André Pinto; Mário Canaverde; Tiago Faustino; José Lopes) é a equipa Campeã Distrital em ritmo clássico só com vitórias nos encontros disputados, ou seja, 6 vitórias;
2º - Atlético Clube da Sismaria (Paulo Marçal; Daniel Silva; Carlos Dias; Jorge Barrento; Miguel Oliveira; João Luís; João Martins) - 15 pontos ( 4+; 1=; 1-);
3º - Casa Povo Bombarral (António Santos; Rui Batalha; Ricardo Pais; Sérgio Evangelista; Rui Batalha; Paulo Constantino) – (4+; 1=; 1-);
4º - Academia Xadrez de Benedita “A” (Iskren Dzhambazov; Jorge Bastos; Pedro Rodrigues; José Cavadas e Mariana Silva). – 12 pontos (3 vitórias ; 3 derrotas);
5º - AR Penichense (António Mamede Diogo; Hugo Santos; Inês Santos; Dinis Félix; Luís Lima Santos) – 8 pontos ( 0+; 2=; 4-);
6º - Xeque Mate S Martinho Porto “B” (Rafael Correia; José Pereira; João Silva; Rodolfo Silva) - 8 pontos ( 0+; 2=; 4-);
7º - Academia Xadrez Benedita “B” (Yaroslav Ladyka; André Lopes; Antoliy Ladyka; Rui Lopes; Lídia Ferreira; Francisco Cavadas) - 8 pontos ( 0+; 2=; 4-).
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Melhores Tabuleiros:
1º - Tabuleiro - Iskren Dzhambazov ( Academia Xadrez da Benedita) - 5,5 pontos em 6;
2º - Tabuleiro - André Pinto ( Xeque Mate S Martinho Porto) - 5 pontos
3º - Tabuleiro - Miguel Carvalho (Atlético Clube Sismaria ) - 4,5 pontos
4º - Tabuleiro - José Lopes (Xeque Mate S Martinho Porto) - 4 pontos
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terça-feira, outubro 09, 2007

São Martinho do Porto vai ser a zona balnear “mais privilegiada” da região Oeste...

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O Oeste vai ser um dos novos pólos turísticos nacionais.
A Baía de São Martinho do Porto, em Alcobaça, vai ser a zona balnear “mais privilegiada” da região oeste no PROT que está, neste momento, em preparação.
A CCR LVT já começou a discutir a proposta do modelo futuro de desenvolvimento da região e admite que as “opções para os investimentos em cada concelho estão tomadas”. Discute-se, agora, o modelo territorial. O presidente da CCR, Fonseca Ferreira, adianta que o “turismo é um dos sectores estratégicos” regionais.
Alcobaça tem vários projectos para inscrever na área do turismo do Plano Regional de Ordenamento do Território, que irá determinar os investimentos futuros. São Martinho do Porto vai ter prioridade. Mas o Património Histórico tem, para Gonçalves Sapinho, Presidente da Câmara, um “papel fundamental”.
Já a Região de Turismo de Leiria/Fátima manifestou-se preocupada com algumas restrições deste plano que define para cada concelho quais devem ser os investimentos e em que áreas. Miguel Sousinha considera que, nalguns aspectos, o PROT precisa de ser trabalhado.
O Plano Regional de Ordenamento do Território continua a ser trabalhado mas, segundo admitiu o responsável pela CCR de Lisboa e Vale do Tejo, as “opções estão tomadas”.
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segunda-feira, outubro 08, 2007

Está aberto o concurso para a beneficiação da EN 242...

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Foi publicado o anúncio de abertura do Concurso Público da Estradas de Portugal, EPE "EN 242 - Beneficiação entre Nazaré (km 34+700) e Alfeizerão (Km 51+370)".
A empreitada vai a concurso com um valor base de €2.213.000,00, e destina-se: ao alargamento pontual do perfil de estrada, regularização de taludes, melhoria do sistema de drenagem, construção e pavimentação de passeios, poda e corte de árvores, melhoria da sinalização vertical e horizontal existentes e ainda alargamento de um pontão e de uma passagem hidráulica.
O prazo de execução da obra é de 300 dias após a consignação.
A entrega das propostas decorre até 12 de Novembro.

quinta-feira, outubro 04, 2007

A nova viatura da Junta de Freguesia...

Noticia do Região de Cister de 04/10/2007
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Ontem realizou-se uma Assembleia de Freguesia, tendo como ponto único uma proposta rectificativa para a aquisição da viatura Mitsubishi L200 - 08-DX-97 recentemente adquirida pela Junta de Freguesia sem a prévia autorização, conforme obrigação legal, da Assembleia de Freguesia.

Na mesma, o nosso grupo emitiu a seguinte declaração:

"A proposta de rectificação da aquisição da viatura Mitsubishi L200, de matrícula 08 – DX – 97, apresentada como ponto único na convocatória desta sessão extraordinária da Assembleia de Freguesia, que se realiza hoje dia 03 de Outubro de 2007, merece da parte dos subscritores deste documento, a este respeito, os seguintes considerandos:

- Considerando que a referida viatura foi adquirida pelo executivo da Junta de Freguesia, sem que a sua aquisição tenha sido previamente apresentada e aprovada em Assembleia de Freguesia, não cumprindo dessa forma os preceitos legais instituídos para situações similares, dada a forma como foi adquirida, com recurso ao crédito, conforme determina o artigo artº. 44 da
Lei nº. 2/2007 – Lei das Finanças Locais;

- Considerando que no dia da aquisição da viatura referida, decorreu uma Assembleia de Freguesia onde este facto não foi sequer aflorado, configurando esta omissão um possível encobrimento desta situação;

- Considerando que esta atitude, constitui não só uma falta de respeito para com esta Assembleia, mas também uma falta de respeito para com a população que esta Assembleia representa;

- Considerando que tais formas de actuação, encerram em si mesma, uma profunda e provocadora falta de ética institucional;

- Considerando que a evocação do desconhecimento da Lei, facto que se tem vindo a repetir sempre que o executivo comete uma ilegalidade, não se enquadra na legislação portuguesa, tanto mais que a legislação que rege estas situações é uma das mais importantes ao nível das autarquias locais, e que todos temos a obrigação de a conhecer;

- Considerando que a proposta de rectificação solicitada não repõe a legalidade do acto praticado pelo executivo;

- Considerando que na proposta de rectificação da aquisição da viatura, agora apresentada, fica bem expressa a confissão, por parte do executivo da Junta de Freguesia, do cometimento desta ilegalidade;

- Considerando que o sentido do nosso voto não irá alterar a aprovação da proposta apresentada, dada a correlação de votos entre as duas bancadas;

- Considerando que a ilegalidade efectuada pelo executivo é suficiente para que tal acto possa vir a ser considerado nulo e sem efeito, com as consequências daí resultantes;

- Considerando que a função dos membros desta Assembleia é a acção de fiscalização da gestão dos bens da freguesia, legitimada pelos votos que lhes foram conferidos no último acto eleitoral;

- Considerando que os actos praticados na gestão dos bens da freguesia, e demais documentação, ficarão registados em acta, para que as gerações futuras tenham conhecimento das posições assumidas pelas respectivas bancadas desta Assembleia e delas fazerem o seu juízo;

- Considerando que a nós, membros da Assembleia de Freguesia, apenas interessa a verdade, só a verdade e nada mais que a verdade;

Desta forma, não podendo deixar passar sem reparo, mais uma irregularidade praticada por este executivo, votamos contra esta proposta, cientes de que tal facto não irá alterar o desfecho da votação, mas fazemo-lo em consciência, e no mais estrito cumprimento do mandato para que fomos eleitos, certos de que desta forma estaremos no rigoroso cumprimento do exercício do dever, da justiça, da credibilidade e da transparência, sob pena de não o fazendo, colaborar num grave precedente na gestão desta Junta de Freguesia que é a repetição de irregularidades processuais.
No futuro, serão os que nos precederem que ajuizarão das acções que cada um de nós praticou, equanto membros eleitos desta Assembleia.
Enquanto membros da oposição continuaremos a não abdicar dos direitos que nos são consignados na Lei, na defesa dos reais interesses da população de São Martinho do Porto, que todos representamos.
Protestando, reclamando ou tomando as acções que entendermos por bem levar a efeito, continuaremos a nossa acção para que a moralização da vida pública seja um acto normal e não a amálgama de erros e irregularidades que se tem vindo a verificar, e dos quais temos vindo a dar público conhecimento e até mesmo, através das entidades competentes, não querendo por isso ser com elas coniventes.

São Martinho do Porto, 03 de Outubro de 2007.
Ernesto Feliciano
Acácio Gomes
Rodrigo Neto
António Inglês "

quarta-feira, outubro 03, 2007

Uma sugestão para este fim-de-semana...


Além da admirável Baía onde se pode desfrutar da tranquilidade do mar e da praia, São Martinho do Porto propõe agora uma sugestão diferente: um percurso pedestre delineado a partir da praia, seguindo pelas arribas da Gralha até à Serra dos Mangues e com regresso pelo centro histórico vila.
Trata-se de uma pequena rota circular, que se pode efectuar durante todo o ano.
O ponto de partida e de chegada é na Praça Eng.º José Frederico Ulrich. Este percurso tem uma extensão aproximada de 8,470 Km, e uma duração prevista de 2h30.
O trilho proposto inclui caminhos de terra batida, caminhos de pé posto e alguns metros de alcatrão.
Este percurso, promovido pela Câmara Municipal de Alcobaça e pela Junta de Freguesia de São Martinho do Porto, é apresentado num folheto desdobrável de distribuição gratuita ao público, onde se assinalam os vários pontos de interesse, a fauna e flora existentes que se podem observar durante o percurso e outras informações úteis.
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Percurso:
O percurso inicia-se na Praça Eng. José Frederico Ulrich(1). À direita o Palacete “Casa das Palmeiras” (2), construído nos finais do séc. XIX por Vitorino Frois relembra o Romantismo Tardio em Portugal. Segue-se em direcção ao cais, uma das referências mais importantes de São Martinho do Porto. Proporciona um agradável passeio numa zona criada para uso pedestre onde é possível avistar as tradicionais traineiras de apanha submarina de algas. No início do cais encontra-se um pilar com a data do início da construção 1828.
São vários os edifícios históricos que se vão encontrando ao longo da Rua Cândido dos Reis: a casa da família Jordão Pereira (3), uma das mais antigas construída na 2ª metade do séc. XIX, o edifício da Antiga Lota (4), o edifício da Colónia Balnear da Empresa “Cimentos de Leiria” (5), construído em 1936 é hoje propriedade da Cimpor, a Casa abrigo do Salva-Vidas (6) construída nos anos 30 e desactivada em 1979. Antes de subir o morro de St.º António através de escadas, pouco adiante situa-se o túnel (7) que atravessa a base do morro, mandado abrir em 1948. Após a subida do morro avista-se, junto à barra, o Farol que ajuda à orientação dos marinheiros.
Percorre-se um carreiro de pé posto até à estrada principal. Ao caminhar pela estrada principal chega-se ao Miradouro sobre a praia de Santo António, virada a Poente mas que perdeu toda a areia.
O cenário é lindíssimo com vista privilegiada sobre a entrada da baía. E no lado oposto avista-se a Capela de Sto. António (8). Pequeno templo que se ergue no alto do morro, no exterior pode encontrar belíssimos azulejos onde se conta a lenda do milagre de formação do “lago”, ou seja, da baía. Poucos metros depois um caminho de terra batida que se percorre até ao Miradouro do Facho.
Antes de virar à direita e seguir a estrada principal, o pedestrianista pode visitar o Miradouro do Facho, outrora o ponto mais alto da costa portuguesa que permite avistar toda a orla marítima até à Nazaré. Segue-se depois por estrada de terra batida, na direcção Norte e percorre-se o caminho sobre as arribas. Costa acidentada e rochosa, as encostas encontram-se cobertas por mantos rasteiros e pode se ver a praia da Gralha assim como recantos de grande beleza natural. Do lado Este, situados nas colinas que se estendem a norte do morro de Stº António, avistam-se os moinhos (9) que funcionaram até final dos anos 50. Sempre por caminhos rurais, percorrendo o relevo de baixa altitude paralelo à linha da costa e por entre matas e campos de cultivo mais protegidos de ventos marítimos, antes de entrar num caminho de pé posto os mais determinados poderão descer a arriba e encontrar várias pegadas de dinossauros (10) dispersas já que o trilho ruiu e as rochas com os rastos espalharam-se. Segue-se o percurso acidentado pelo coração da arriba com vista para a Praia do Salgado e Praia da Nazaré.
Nas falésias que se avistam com características geológicas do Jurássico Superior afloram grés, argilas e margas. Desce-se até à povoação com o nome de Serra dos Mangues onde se encontra uma fonte (11).
A Sul e a Este ao fundo estendem-se antigos sistemas lagunares, várzeas litorais que fazem a transição para o interior através de vales férteis, onde se pratica agricultura de regadio. De regresso a São Martinho contorna-se o muro da Quinta dos Avellares (12) construído no século XIX e que, da grande quinta que existiu, hoje se reduz a uma casa de habitação cujo proprietário é o Marquês da Graciosa. Chega-se à Rua da Liberdade e antes de virar à direita pode visitar-se a Igreja Matriz (13). Templo datado do século XVIII, no ser interior ostenta uma enorme tela pintada a óleo com a imagem do milagre de S. Martinho. Segue-se pela Rua José Bento da Silva, do lado esquerdo descobre-se a Capela de Nossa Senhora do Livramento (14) já existente no século XVI, e do lado direito os antigos Paços do Concelho (15), edifício construído no século XVIII e que serviu como sede do extinto Concelho até 1855.
Antes de descer a calçada D. Pedro V junto à Fonte da Praça (16) pode seguir em frente pela Rua Professor Eliseu e desfrutar da vista sobre a baía do Miradouro do Largo José Bento da Silva. No largo, além do Busto de José Bento da Silva em bronze, encontra-se o edifício do antigo Colégio José Bento da Silva (17), de 1883.Voltando atrás, desce-se a calçada D. Pedro V e chega-se à Rua Vasco da Gama e ao ponto de partida, a Praça Eng. José Frederico Ulrich.
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Fauna e Flora:
Algumas das Plantas que poderá encontrar:Alcachofra; Alecrim; Aroeira; Balsa; Camarinha; Cana Miúda; Cardo Penteador; Cardo Porqueiro; Carrasco; Figueira; Pinheiro Bravo; Pinteira; Sargaço; Silva; Tádega; Tojo Bicudo; Tojo Chamusco; Tojo Mular; Tamargueira; Trovisco; Urze; Zimbreiro.
Aves que poderá ver ou ouvir:Carriça; Alvéloa; Rouxinol; Melro; Bico de Lacre; Verdilhão; Estorninho; Cuco; Papa-figos; Rola Turca; Codorniz; Gaivota Prateada; Felosa; Ferreirinha; Poupa; Pardal de Telhado; Pintassilgo; Pintarroxo; Tordo; Gaio; Corvo; Pombo da Rocha; Perdiz Vermelha.
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Regras de Conduta:
Não pisar, cortar, ou arrancar plantas; Não recolher, matar ou perturbar animais; Não abandonar lixo no percurso, a sua recolha deverá ser feita para sacos e depositar em locais apropriados; Não fazer fogo; Não sair do trilho.
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PONTO DE PARTIDA E CHEGADA: Praça Eng.º José Frederico Ulrich
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LOCALIZAÇÃO: Freguesia de São Martinho do Porto, Concelho de Alcobaça
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EXTENSÃO APROXIMADA: 8,470 Km
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DURAÇÃO APROXIMADA: 2h30m
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GRAU DE DIFICULDADE: ****
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MOTIVOS DE INTERESSE: História, Fauna e Flora

ÂMBITO: Paisagístico e Desportivo

TIPO DE CIRCUITO: Pequena Rota Circular

ÉPOCA ACONSELHADA: Todo o ano

CARACTERÍSTICAS DO PISO: Caminhos de terra batida, caminhos de pé posto e alguns metros de alcatrão
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NÍVEL DE VISTAS PANORÂMICAS: *****

MATERIAL ACONSELHADO: Mapa, bússola, binóculos, máquina fotográfica, boné, cantil com água, óculos de sol, caderno de notas, agasalho para vento, roupa e calçado confortáveis.

INFORMAÇÕES ÚTEIS:Em dias chuvosos e escuros não é aconselhável a realização do percurso já que o piso se torna escorregadio e lamacento.
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Fonte: Região de Turismo Leiria/ Fátima

segunda-feira, outubro 01, 2007

A Martinha num dos dias em que começou a nadar de forma mais natural...

Numa gentileza do Dr. José Vingada, Presidente da Sociedade Portuguesa da Vida Selvagem, recebi um vídeo da Martinha.

A Martinha é o golfinho que no passado mês de Setembro entrou na nossa baía.

O golfinho foi recolhido pelos técnicos do Centro de Reabilitação de Animais Marinhos - CRAM/Quiaios da Sociedade Portuguesa de Vida Selvagem.


Esta entidade cientifica é a única entidade credenciada no centro e norte de Portugal para apoiar e intervir na reabilitação de animais marinhos.

Mede cerca de 1,20 m e tem cerca de 8 meses.

E conforme se pode ver no vídeo, está a recuperar muito bem.