domingo, maio 13, 2007

O Pelourinho de São Martinho do Porto


No ano de 1518, reinava D. Manuel I, foi erguido o Pelourinho da Vila de São Martinho do Porto, no local onde actualmente se encontra a fonte da Rua José Bento da Silva.
Mais tarde, D. João III, em 1527, confirma São Martinho do Porto como Sede de Concelho e como tal, detentor de Justiças Próprias; alargando inclusivamente o termo da sua jurisdição às vilas de Alfeizerão e da Pederneira.

O Pelourinho simbolizava o poder autárquico do Município e a sua Autonomia. Foi conseguido com nobreza e honradez pelo povo de São Martinho do Porto, e devido a circunstâncias pouco definidas, foi condenado ao seu desaparecimento em 1866 por parte da Câmara Municipal de Alcobaça.

A 24 de Novembro de 1866 a CMA delibera o seguinte despacho: “Que se proceda em hasta pública à arrematação da demolição do Pelourinho desta vila e venda a pedra que do mesmo for extraída.”

Foi assim que São Martinho viu partir um pedaço da sua História e da sua Glória.
Na sequência das obras de requalificação que estão a decorrer na parte alta de São Martinho do Porto, parece-me importante e honroso por parte do poder autárquico a colocação em local próximo ao sítio original, uma réplica do nosso Pelourinho.

Esta minha intenção foi apresentada em Assembleia de Freguesia assim como ao Sr. Presidente da Câmara Municipal de Alcobaça, que ficou sensibilizado para o facto, prometendo a colocação de uma réplica.

23 comentários:

Anónimo disse...

Infelizmente meu caro Ernesto, é sina desta terra ver a CMA derreter grandes pedaços da história de S. Martinho do Porto.
Lembro o marco freático que existia no cais e que nem se vê. Ao que julgo, enterrado face ás inúmeras obras que por ali se foram fazendo.
Espero que a sugestão que deu em AF e ao Presidente da Câmara de Alcobaça produza os seus efeitos.
Um abraço e boa semana.
VENTOS DA BAÍA

Anónimo disse...

Faço minhas as palavras de Ventos da Baía.Já pouco resta da história desta terra (o que é que resta?)!Acredito que você, Ernesto,se tenha empenhado e louvo a sua sugestão, mas, infelizmente não acredito na CMA nem no seu presidente.Não acredito que ele venha a ter em atenção o seu pedido. S.Martinho é uma carta fora do baralho para aqueles autarcas.Já agora, recordo-lhe o caso do Centro de Saude...foi muita parra e pouca uva, da parte daqueles senhores.
Até sempre
Ana Branco

Maria Faia disse...

Força Ernesto,
Avance com recolha de assinaturas para uma petição a entregar ao Presidente da Câmara e a apresentar publicamente na Assembleia Municipal.
Eu ajudo.
A história de um povo deve ser preservada e divulgada. É a identidade desse povo que está em causa.
Mãos ao trabalho.

Cipriano Simão disse...

É linda, embora não original, a ideia de colocar uma réplica do pelourinho em S. Martinho do Porto. Este assunto já foi abordado pela Casa da Cultura com o Gabinete de Arquitectura Gonçalo Byrne, responsável pelo projecto de requalificação da vila.
Uma réplica do pelourinho, muito bem: que réplica, ou antes: réplica de quê? Não do desenho que mostra aqui, que é apenas um registo da memória do Sr. João Santos, publicada no seu livro sobre a terra. Esboço louvável, por se atrever a mostrar um desenho que a sua memória "reconstruiu", mas infelizmente, insuficiente para fazer réplica credível.
A réplica devia ser feita do original, que ainda existe.
Tive oportunidade de o comunicar em artigo de opinião no jornal Região de Cister. É propriedade privada (foi vendido pela Câmara no século XIX, como citou)e encontra-se em S. Martinho. Talvez fosse altura de juntar vontades (boas vontades) e obter esse património para todos...

Cipriano Simão disse...

Já agora, o marco "freático" (que me desculpem a ignorância, mas não sei o que este termo aqui significa) é o marco que assinala o lançamento da 1ª pedra da construção do cais, em 1828, no tempo do rei D. Miguel. Também a Casa da Cultura referiu ao gab. de arquitectura a sua existência e sugeriu que fosse tornado visível, uma vez que o nível do passeio tem subido muito naquele local, o que o torna quase invisível (não esqueçamos também que a subida do solo o tem protegido ao longo dos ultimos anos). Aguardamos ainda que, com a conclusão das obras no local, se revele a solução adoptada para o marco.

Anónimo disse...

Meu caro Cipriano

O marco freático a que me refiro, é o marco que se encontra no cais, (penso que enterrado) e que ao que julgo saber indicaria o nível da água na zona.
Mas como verifico que está bem informado, poderia deixar-nos por aqui duas respostas:
1ª- Quem é o feliz proprietário do Pelourinho que foi vendido em tempos.
Penso que haverá certamente gente com vontade de colaborar na sua recuperação.
O que teria sido preciso era que o facto que refere fosse conhecido de todos, ou pelo menos que aqueles que dele tinham conhecimento, tivessem sensibilizado a população para a tal recuperação.
2ª Em relação ao tal marco freático, de que ouço falar há muitos anos em S. Martinho do Porto, não creio que ele seja o tal marco que assinale o lançamento da 1ª pedra para a construção do cais.
No entanto como as intervenções que faz, demonstram um conhecimento mais detalhado do que o meu , o que não me surpreende, ficaríamos todos , estou certo, que os seus esclarecimentos nos fizessem alguma luz.
E bem vindo a este espaço de diálogo.
VENTOS DA BAÍA

Ernesto Feliciano disse...

Caro(a) Ventos da Baía,

Pois, parece que infelizmente vão desaparecendo da nossa freguesia alguns pedaços da nossa história.

Cabe a todos nós reavivar a memória de todos, e fazermos para que essas conjecturas mudem...

Falei agora no blog do pelourinho, porque acho da mais elementar justiça para o povo da nossa freguesia que seja reposta a história da nossa freguesia.

E penso que será adequado fazê-lo aquando da requalificação da parte alta, nomeadamente da Rua José Bento da Silva.

Tudo isto referi em Assembleia de Freguesia (já no ano passado), e fi-lo também em reunião com a Câmara Municipal de Alcobaça.

Quanto ao marco freático, tenho ouvido falar da sua existência, e penso que se poderia também ter feito algo para o preservar aquando da recuperação do antigo largo do turismo.

Um abraço.

Ernesto Feliciano disse...

Cara Ana Branco,

Temos que inverter essas situações.

Esta freguesia tem que ser dotada de outras condições … e neste caso do pelourinho, é uma questão de preservar e dignificar a história da Vila.

Quanto ao Centro de Saúde, é uma questão importantíssima, e que me continua a preocupar.

Penso que já haveria tempo suficiente, para este processo ter tido outro desenvolvimento.

Ernesto Feliciano disse...

Amiga Maria,

È uma boa ideia a sua sugestão.

O pelourinho é um marco da história da Vila.

Acho completamente inconcebível que neste caso, a Câmara Municipal de Alcobaça, tenha permitido a sua destruição, e mais, que o tenha feito em hasta pública …

Penso que está na hora de repor a verdade.

Ernesto Feliciano disse...

Caro Cipriano,

Antes de mais, quero dar-lhes as boas vindas ao blog, que é um espaço de partilha de ideias e opiniões sobre a nossa freguesia.

Quanto à questão do pelourinho, o que tenho ouvido dizer é que existiria parte dele (a coluna), e que o resto já estaria destruído.

Mas a ser verdade o que diz, torna-se muito mais fácil esta nossa tarefa de restituir o pelourinho à nossa Vila.

Daí fazer-lhe este apelo – identifique o local onde ele está.

Quanto à imagem, trata-se de facto da imagem constante do livro do Sr. João Santos, que pelo que tentei indagar, é a única que existe.

Também disse, que como presidente da Casa da Cultura, já se reuniu com o gabinete de arquitectura … e então … quais foram as conclusões?

Caro Cipriano, todos somos poucos para melhorar São Martinho do Porto … vamos devolver o pelourinho ao seu lugar!

Ernesto Feliciano disse...

Caro Cipriano,

Quanto ao marco freático, o que tenho ouvido, é tal como refere o “Ventos da Baía”, um marco que existirá no antigo largo do Turismo, e que identificava o nível de água daquela zona.

O marco que refere, e que ainda está visível no passeio do lado da praia, e que identifica o local da 1ª pedra do cais será outro…

E esse é também outro ponto que deveria ter sido melhor cuidado.

Cipriano Simão disse...

Caro Ernesto
Desagrada-me que se deixe seguir na onda quando se diz que a CMA do seculo XIX nos tirou o pelourinho (desgraçados que nos tiram tudo). Temos de fazer o enquadramento histórico, porque o que se passava na época não é o que se passa hoje e aqueles "malandros" que mandaram vender o nosso pelourinho, afinal desmantelaram e fizeram desaparecer os 2 pelourinhos de Alcbaça, bem como venderam a maior parte da pedra do seu próprio castelo.
Este arrazoado todo é só para chamar a atenção para o facto de os políticos de hoje não serem os mesmos dos séculos passados e, embora pudessem não ser melhores que os de hoje, outros valores se alevantavam na época.
Não nos podemos esquecer que os pelourinhos, hoje simbolos históricos tão apreciados, eram na época apenas simbolos do poder e da justiça e podemos calcular como seria exercido o poder e a "justiça", ao ponto de muitos terem sido demolidos pelas freguesias e pelos concelhos após os periodos liberais do século XIX.
No nosso concelho de Alcobaça, apenas subsistiram 5 dos 15 pelourinhos que existiram na área dos antigos Coutos de Alcobaça.
Se conseguirmos recuperar o nosso, (mesmo incompleto) passarão a ser 6. Era bom.

Ernesto Feliciano disse...

Caro Cipriano,

Esclareça-nos então quem no séc. XIX nos tirou o pelourinho?

Quanto à própria história da época, e ao valor que então se atribuía aos pelourinhos... se bem reparou, tive a preocupação, e o cuidado, de colocar uma hiper ligação na palavra "pelourinho", que explica tudo isso.

Nomeadamente refere que "…muitos pelourinhos foram destruídos pelos liberais a partir de 1834 por os considerarem um símbolo de tirania."

Bem sei que esse fenómeno de destruição, não foi apenas em S. Martinho, como não foi apenas no concelho de Alcobaça... passou-se por todo o país.

Não sei como tirou a conclusão que eu estava a referir-me que os políticos do século XIX eram os mesmo dos de agora... relembro-lhe que disse neste blog, que em conversa com o actual presidente da Câmara (Dr. Sapinho), se mostrou sensibilizado para o assunto, prometendo a colocação de uma réplica.

Não me esclareceu a mim, e a todos os leitores deste blog (que são muitos), algumas das questões que lhe tinha colocado, por exemplo, onde se encontra o original do pelourinho?

Essa questão é da mais primordial importância para este caso.

E já agora, quais as conclusões dessa reunião com o gabinete de arquitectura?

Um abraço.

Cipriano Simão disse...

Caro Ernesto
Não faço segredo de algo que é público. Encontra-se inlcuida na construção de uma casa no Largo Vitorino Fróis (que foi farmácia e depois drogaria) uma coluna que pode ser o fuste do desaparecido pelourinho de S. Martinho. A Casa da Cultura escreveu aos proprietários, enviando a documentação que aponta para a possibilidade de ser aquela coluna parte do pelourinho, mas não obteve resposta.
Uma vez que está desperto o interesse pelo pelourinho, proponho fazer na Casa da Cultura uma sessão pública de apresentação das notícias e documentos que a Casa da Cultura possui sobre o assunto para que todos os interessados fiquem mais esclarecidos sobre o assunto e, juntos, podermos obter resultados.
Quanto às reuniões com o Gab. de Arquitectura Gonçalo Byrne, elas foram realizadas com o arq. Falcão de Campos e trataram-se de esclarecimentos sobre o ponto de vista cultural e do património de S. Martinho durante a elaboração do projecto, não havendo lugar a conclusões. Como sabe, as apresentações públicas do projecto foram pouco esclarecedoras nas questões de pormenor e ainda não sabemos exactamente como se pretende tratar certas situações. Algumas podem mesmo não ter sido concretizadas. Seria bom que as forças da terra se unissem e constituissem uma comissão de acompanhamento das obras, de forma a garantir o cumprimento de algumas pretensões da terra e a contribuir para a correcção de erros que já são evidentes. A Casa da Cultura terá muito prazer em colaborar, mas a iniciativa deverá ser das forças políticas, dignas representantes do povo da terra.
Um abraço
Cipriano Simão

Lúcia Duarte disse...

eu espero não estar enganada sobre a boa-vontade do nosso presidente de câmara em relação ao que propôs.
Eu não o conheço, caro feliciano, mas custa-me a acreditar que ainda acredite no pai natal.
se avançar com assinaturas para tão nobre causa, conte comigo!
já deve ter percebido que sou uma defensora do nosso património histórico.
força! Vá em frente!

Ernesto Feliciano disse...

Caro Cipriano,

A congregação de esforços para o mesmo fim é sempre benéfica para a obtenção dos objectivos pretendidos.

É isso que preconizo.

Da minha parte, tem o total apoio para a realização dessa sessão sobre o pelourinho.

Sobre a comissão de acompanhamento…

Da sua parte, não tem sido possível acompanhar as Assembleias de Freguesia, senão verificava, que uma das principais preocupações do grupo que tenho a honra de liderar é precisamente a questão da requalificação de São Martinho do Porto.

Sistematicamente debatemos este assunto, e interrogamos o executivo da Junta, que na maioria das vezes não tem resposta.

E não falo apenas das questões de pormenor, mas também daquelas que são mais relevantes.
Por exemplo: parques de estacionamento.

Estou ao seu inteiro dispor para discutirmos este ou outros assuntos.

Um abraço.

Ernesto Feliciano disse...

Cara Lúcia,

Obrigado pelo seu apoio.

Sobre o Pai Natal … já não tenho idade para acreditar nessas coisas :) …

Temos que lutar sempre por melhores condições no nosso concelho.

Anónimo disse...

Boa tarde Ernesto

Dei hoje uma voltinha por aqui e foi interessante, como aliás tem vindo a ser um hábito de cada vez que por aqui passo, até porque li algumas intervenções curiosas.
Relativamente à questão do Pelourinho, acho louvável que tenha vindo de novo á baila este assunto mas gostaria também de informar que nos anos em que fiz parte do executivo da Casa da Cultura, fizemos questão de abordá-lo com a vereação da cultura da CMA, não só em relação ao Pelourinho como também a outros marcos relevantes que fazem parte da história de SMP.
O tal marco freático que se fala, foi também aflorado por nós e os azulejos que estão danificados nas paredes da capela de Stº António, o forno comunitário que me parece que afinal não teria sido assim tão comunitário como isso, (pelo menos já ouvi versões contraditórias) e por último o tal marco que está no inicio do cais, cuja data que tem inscrita é 1914 ou 1924 se a memória não me atraiçoa, e que representará a 1ª pedra para o inicio da construção do nosso cais.
Para mim, provavelmente outros antes de nós já o tenham feito também, e não acho de todo importante quem tenha sido o primeiro a chamar a atenção para a recuperação destes pequenos monumentos da nossa terra. O importante é que se reúnam as forças vivas da terra e que seja desta vez que tal assunto não morra nas gavetas da CMA.
Estou de acordo com a reposição de uma réplica do Pelourinho, mas tentar recuperar o original penso será inglório, até porque como diz o Cipriano Simão, parte dele (o fuste) estará incluído na construção de um edifício no largo Vitorino Fróis e foi VENDIDO, aos actuais proprietários, e se essa hipótese fosse equacionada, julgo que os valores envolvidos seriam incalculáveis. Por outro lado o Cipriano também diz que "pode ser" logo não existirá uma certeza absoluta que seja aquele.
O importante é que se reponha em SMP um Pelourinho que faça referência ao primeiro, o mais semelhante possível ao original, seja ele qual for.
Só mais uma pequena questão. Infelizmente foi sempre o poder que deixou perder no tempo muitos dos nossos valores históricos, e até para isso contribuiu em muitas ocasiões. Particularmente em S. Martinho isso aconteceu, como aconteceu por todo o País, mas como se costuma dizer: "com o mal dos outros podemos nós bem"
Desculpem tão longa intervenção mas como o faço poucas vezes acho que me perdoarão.
Um abraço a todos.
António Inglês

Cipriano Simão disse...

Caro Ernesto

Não duvido do seu (vosso) esforço na defesa dos interesses de S. Martinho, com as vossas intervenções na Assembleia de Freguesia, que só não tenho acompanhado porque não sou eleitor em S. Martinho (agora moro em Alfeizerão)e sentir-me-ia intruso nas assembleias, se não tiver um assunto específico de S. Martinho para tratar.
Depois, não tenho estofo para político e, por isso, não dou grande valor às intervenções inflamadas, às moções e não sei que mais (desculpe-me por isso, pois é uma das minhas inabilidades). Prefiro a colaboração activa no terreno e é por aí que meço as capacidades das pessoas: serem ou não capazes de produzir acções (em vez de moções).
Contudo, compreendo que esse tipo de actuação é um dos meios a utilizar e que não pode ser descurado.
Deixo-lhe no ar o desafio da criação da comissão de acompanhamento das obras, pois acho que seria do interesse de todos, nao só da oposição, mas também do executivo que, afinal, está do mesmo lado da barreira: daquele onde estamos todos os que não sabem o que se passa em relação às obras.
Quanto à Casa da Cultura, e no intuito de contribuir para a recuperação do pelourinho (parte do original ou réplica), vamos preparar uma apresentaçao publica dos dados que possuímos.
Tão depressa a teremos preparada, faremos a divulgação.
Bom resto de semana
Cipriano Simão

Ernesto Feliciano disse...

Amigo António,

Não foi nada longa a sua intervenção.
Use e abuse deste espaço.
Foi com esse sentido, como sabe, que criei este blogue.
E foi muito oportuna a sua clarificação sobre este assunto.

Quanto aos outros símbolos da nossa freguesia, estou a trabalhar para fazer um artigo sobre cada um desses que referiu e doutros, pelo que peço a ajuda de todos.

Um abraço.

Ernesto Feliciano disse...

Caro Cipriano,

Apesar de eleitor noutra freguesia, julgo importante, até como presidente de uma associação de São Martinho do Porto, ir acompanhando

Quanto às moções … são parte das acções … que não se resumem apenas nas intervenções nas Assembleias de Freguesia…

Desculpe estar a falar-lhe nisto outra vez, mas se assistisse às Assembleias de Freguesia penso que compreendia melhor o que lhe estou a dizer.

Relativamente à Comissão de Acompanhamento, não me cabe a mim a sua criação.

Ajudo no que acharem conveniente, mas recordo-lhe que já sou um dos representantes da freguesia, e desse modo penso que a minha actuação terá que privilegiar outros meios.

Em tempos até já referi na importância da criação de uma comissão de moradores, por achar importante uma outra voz na freguesia.

Força … avance, pois todos juntos faremos com certeza uma melhor freguesia.

Quanto à apresentação pública sobre o pelourinho, agradeço desde já essa iniciativa.

Peço-lhe o favor de me informar a data da sua realização, até para a divulgar no blogue.

Um abraço, e um resto de uma boa semana.

Maningue disse...

Engraçado, quando iniciei a leitura no seu blog sobre o "pelourinho" lembrei-me de imediato que já tinha ouvido falar deste assunto em qualquer lado, e ao percorrer os comentários verifiquei que o meu estimado amigo Cipriano era a pessoa que me tinha indicado o correcto local da possível coluna. Duvido que ele alguma vez seja removido daquele local, pois faz parte da casa particular, mas contudo, concordo com a possível construção de uma réplica, afinal faz parte da história de S. Martinho.
A Casa da Cultura tem vários estudos e pesquisas sobre este assunto.
Não devemos esquecer, já que falamos de património, que o património histórico de S. Martinho do Porto esteve e está entregue em mãos particulares, só falta o Cruzeiro no alto do monte que a cada ano que passa, a sua envolvente está cada vez mais degradada, porque não requalificar aquela zona, pois são muitos os que por lá passam para ver S. Martinho e os seua arredores.

Ernesto Feliciano disse...

Caro(a) pirata,

Temos de facto mais património para que devemos olhar.

Nomeadamente do cruzeiro e zona envolvente - miradouro de excelência, e que promessa após promessa, ano após ano, se tem vindo cada vez mais a degradar.

Bom fim-de-semana.