terça-feira, julho 24, 2007

Passeio pedestre


O passeio pedestre é já este Domingo, dia 29.

3 comentários:

Anónimo disse...

Olá

Acho interessantíssimos estes passeios pedestres até porque são benéficos para a saúde, mas será que a Casa da Cultura não tem mais iniciativas em que possa mobilizar a população?
Exposições são também óptimas, e creio serem só duas por ano, cerâmica e feira do livro,isto fora de portas, mas é pena que não se vejam mais e que a Casa da Cultura não venha ao encontro da população.
Ou será que não é essa a sua função ?
VENTOS DA BAÍA

Cipriano Simão disse...

Caro/a Ventos da Baía

Passo a descrever as actividades da Casa da Cultura nos ultimos dois meses:
Em 22, 23 e 24/6 foi apresentada a Feira de Cerâmica, co-organizada pelo Municipio de Alcobaça;
Em 23/6 foi feita a comunicação sobre o desaparecido pelourinho de S. Martinho do Porto;
Em 24/6 foi realizado no salão dos Bombeiros Voluntários o espectáculo de apresentação do trabalho de fim de ano lectivo das cerca de 20 crianças do curso de ballet infantil que decorre nas nossas instalações, à qual assitiram cerca de 130 familiares e amigos (existem também as actividades de karaté infantil com 8 alunos, a musica com 6 alunos, os bordados e tapeçarias com cerca de 13 participantes, a pintura a óleo com 10, a costura com 4 e as linguas inglesa e alemã com 10 participantes);
Em 30/6 foi inaugurada no salão da Casa da Cultura a exposição colectiva dos cursos de bordados, pintura e costura, que foi visitada por mais de 500 pessoas;
Em 14/7 foi aberta a exposição colectiva de artesanato e pintura que recebeu a visita de cerca de 360 pessoas;
Em 29/7 foi realizado o passeio pedestre em Coz onde participaram 54 caminhantes;
Em 31/7 vamos ter a apresentação sobre a experiencia da médica Bárbara Matos Marques no Darfur-Sudão;
Em 10, 11, 17, 18 e 19/8 teremos o espectáculo teatral de Sofia Bernardo "Nós as mulheres somos melhores" no 1º andar da Casa da Cultura;
Nos dias 12, 13, 14 e 15/8 o nossso Grupo de Teatro de S. Martinho estará na Feira Medieval de Aljubarrota a representar teatro medieval, teatro de rua e a evocação de um casamento medieval;
De 17 a 30/8 abriremos a exposição de pintura do pintor naturalista Luís Mascarenhas, de Santarém;
Em 25/8 procederemos às cerimónias de homenagem pública ao Dr. Rafael Gagliardini Graça, com o descerramento de um busto no Largo Vitorino Fróis;
Na primeira quinzena de Setembro, abriremos a exposição de pintura e escultura de jovens estudantes de arte de Tomar.
Para além destas actividades, continuamos os passeios pedestres todos os Domingos de manhã em S. Martinho do Porto (partida às 9h30 da Casa da Cultura para um de 4 percursos possíveis, com cerca de 1 hora de duração), o Clube de Leitura continua a reunir-se uma vez por mês (ao primeiro Domingo), para discutir a obra que todos leram durante o mês, os jovens do Clube de Xadrez Xeque-Mate sagraram-se campeões nacionais da III Divisão e vão já começar a disputar a II Divisão e a nossa biblioteca continua aberta ao público (embora ainda não totalmente classificada), graças ao trabalho voluntário de alguns colaboradores desta Casa da Cultura.
Tratando-se de uma pequena associação com cerca de 200 sócios, nas suas actividades regulares dentro das instalações, estão envolvidas mais de 120 pessoas (sendo cerca de 50 juvenis)e todo o trabalho é feito em regime de voluntariado.
Precisamos de mais gente de boa vontade para assegurar a continuidade das actividades e estamos abertos a quem nos quer procurar.
Porque não aparece também?

Cumprimentos
Cipriano Simão

Anónimo disse...

Caro Cipriano Simão

Verifico agora, (desculpe a ignorância) que a Casa da Cultura está cheia de actividade que desconhecia.
Está, pela exaustiva descrição que faz das actividades culturais, muito actuante o que é de realçar afinal.
Reconheço que liderar uma Associação como a Casa da Cultura deverá ser extraordinariamente difícil e por isso não pretendi minimizar o seu trabalho.
Estou até, e depois dele ter conhecimento através desta descrição que faz, rendido ao trabalho meritório que tem vindo a fazer, mas meu caro, verifico que algumas destas actividades se direccionam para uma camada da população muito intelectual, e que a grande maioria se realiza "entreportas", excepção feita à exposição de cerâmica, da apresentação do trabalho de final de ano do curso de ballet infantil que decorreu nos salão dos Bombeiros da Vila e dos passeios pedestres. No fundo aquilo que referencio no comentário que fiz.
Por outro lado, a maior parte das exposições apresentadas, são fruto pelo que vejo, dos trabalhos que os muitos alunos que frequentam essa Instituição, fazem ao longo do ano.
Provavelmente responder-me-à que esta é a função da Casa da Cultura, e não a rebato. O que estranho é a ausência do caminho que pensava que também ele faria parte dos objectivos dessa Instituição, que é a de ir ao encontro da grande maioria da restante população de São Martinho que não é intelectual.
E esta não é uma critica destrutiva, bem pelo contrário, é bem positiva e espelha um pouco a opinião de muitos dos habitantes da Vila de São Martinho do Porto.
Eu sei que toda a boa vontade dos corpos sociais da CC assentam no voluntariado e por isso esta gestão também ela se torna difícil, estou certo.
Mas... não foi para isso que se apresentaram em devido tempo à liderança da CC? Não tinham já conhecimento das dificuldades que iriam encontrar? Não tinham já conhecimento da população a que se dirigiriam? Ou eram estes apenas os objectivos que pretendiam?
Que não se faça uma leitura errada do que digo, não pretendo sugerir que todas estas actividades e iniciativas que a CC já faz sejam substituídas por outras menos elitistas e mais populares. Nada disso, o que pretendo é que as duas vertentes se fundam e a CC encontre na população um apoio e uma identidade que falta implantar.
Quanto à sua sugestão de aparecer para colaborar convosco, acredite que se profissionalmente me fosse possível, o faria. No entanto, num futuro talvez a sugestão não caia em saco roto, se é que essa colaboração for bem vinda e bem entendida.
Infelizmente, nem sempre se compreendem as verdadeiras razões de quem apenas pretende o bem da comunidade. Olha-se muito para o umbigo. É pena.
Um abraço
VENTOS DA BAÍA