Hoje pelas 21:30 irá realizar-se Assembleia de Freguesia.
Ordem de Trabalhos:
- Actividade da Junta de Freguesia no período de 12 de Junho a 09 de Setembro de 2008;
- Informação financeira;
- Toponímia;
- Protocolo de cedência da Escola de Vale do Paraíso à Paróquia de São Martinho do Porto;
- Proposta para a instalação de Depósito de Gás nos Terrenos dos Medãos - Avenida Marginal.
13 comentários:
Todos os que nao poderam ir ou nao estao em S. Martinho, aguardam noticias da reuniao.
Querem contar o que é que se passou?
Também gostava de saber notícias.
Fiquei muito feliz por encontrar este blog que fala da minha terra natal. Apreciei tudo o que se tem falado desta freguesia.
Mas... uma vez que nem só de turismo vive esta linda vila à beira-mar também plantada, seria muito conveniente lermos um artigo relacionado com os acontecimentos bastante marcantes do encerramento da única unidade fabril desta freguesia, as Faianças Neto & Gomes, Lda., na Serra dos Mangues, que deixou no desemprego todos os seus operários. E como já vem sendo costume neste blog, desejaríamos que esse artigo fosse imparcial, humano, e que relatasse todos os inconvenientes desse encerramento.
Porque "dourar a pílula" é fácil... contar as desgraças é que por vezes é muito inconveniente.
Sim, o problema do desemprego cada vez é o que afecta mais portugueses. A Junta de Freguesia nao deve servir só para receber taxas e fazer inauguraçoes: tem o dever de promover o desenvolvimento da Vila, entre várias medidas, criando postos de trabalho. O Turismo de massas só serve par criar trabalho temporário no Verao, em que os trabalhadores sao bem explorados quanto a renumeraçoes e a condiçoes de trabalho. O golf, por exemplo, desenvolveria um turismo de maior poder de compra (contra os construtores civis que querem é contruir o máximo de metros quadrados possível)e garantiria postos de trabalho durante todo o ano. O apostar em actividades naúticas (nao poluentes como alguém comentou há umas semanas) também permite desenvolver mais serviços relacionados com esta actividade (reparaçoes, fornecimentos de peças, catering, etc.). O desenvolvimento de novas actividades, dinamizará outras.
Sentimo-nos todos envergonhados com o aumento de desemprego em S.Martinho!
Cerâmica encerra no concelho de Alcobaça
A fábrica Faianças Neto & Gomes, Lda, na Serra dos Mangues, em São Martinho do Porto, concelho de Alcobaça, encerrou portas tendo os 32 trabalhadores sido despedidos.
A fábrica encerrou para férias em 26 de Agosto, tendo ficado previsto o regresso à laboração para dia 22 de Setembro, no entanto no dia 18 os trabalhadores receberam uma carta de despedimento, dando conta da decisão de extinguir os postos de trabalho, decisão tomada a 31 de Agosto.
Os trabalhadores ficam no desemprego com dois meses de salários em atraso, tendo ainda a receber o subsídio de férias de 2005. A empresa detém dívidas à Segurança Social e encontra-se sem património.
Gostaria de saber opiniões sobre este assunto.Acho uma tremenda brutalidade o que fizeram a estes trabalhadores.
Foi premeditado e de má fé. Estes pseudo-empresários deviam ficas "cadastrados" no País ou, pelo menos no Distrito.
SE calhar têm benrefícios fiscais e incentivos públicos noutras actividades.
A gestão de uma empresa depende única e exclusivamente de quem a gere ou detém e não da Junta de Freguesia ou da Câmara.
Quanto à forma como foi comunicado o encerramento a estes trabalhadores da Cerâmica da Serra dos Mangues é óbvio que não dignifica em nada o pessoa que geria esta fábrica.
Mas neste momento, infelizmente, existem, para além de gestores sem qualificação ou visão para novos produtos e mercados, existem aqueles que gerem mal os recursos que têm, pondo em causa o emprego de muitos trabalhadores, sem serem penalizados. A economia está fragilizada e em tempos de crise económica só sobrevivem as empresas cujos gestores ou donos têm visão e iniciativa para nichos de mercados, novos produtos e novas restruturações.
A minha posição é solidária para com todos aqueles que neste momento se vêem sem emprego, com filhos, casas por pagar, etc.
Em relação à posição da Junta de Freguesia o que apenas poderá apoiar são iniciativas mas o Estado não deve criar emprego mas sim criar condições para que surjam empresas de iniciativa privada.
De acordo, mas é importante que o Estado / Autarquias acompanhem o que se passa nas Empresas e que os incentivos sejam dados para viabilizar negócios e ajudar a menter Empregos e nao para aumentar os lucros do empresário em detrimento dos resultados da Empresa.
Essas sao as iniciativas que em alguns casos poderao ser tomadas. AS Autarquias também têm obrigaçao de defender as Empresas junto do poder central, que tantas vezes protege negócios sem qualquer critério que nao seja o compadrio político ou os lobbies.
O lobby deve ser feito, mas respeitanto as regras.
E notícias da reuniao, nada?
Para quem esteve de fora como eu, a reunião foi desinteressante tanto a nível politico como a nível indidual dos seus intervenientes.
O facto de se estar a aproximar as novas eleições e de já existirem rumores de movimentações a nível político na formação de listas à Junta de Freguesia permitiu que alguns dos debates tomassem um rumo mais político do que própriamente para o bem da nossa Vila.
A meu ver e como puro espectador o entra e sai de pessoas na Assembleia, inclusivé daqueles que se encontram na Mesa, o falatório de corredores e não respeitar de quem na altura coloca as suas ideias ou preocupações, saindo ou falando entre colegas, a mim surpreendeu-me pela negativa.
Quanto à reunião em si, resumiu-se ao problema de apoio à passagem de ano organizada pela Ass. de Bombeiros, na pessoa do seu Comandante, que apesar de ter sido proposto, e bem, pelo Engº Beirrão, a forma como resolver o assunto relativamente ao apoio concedido pela Junta de Freguesia e de acordo com os novos regulamentos, os principais intervenientes não conseguiram dialogar e resolver a questão sem misturar a parte política.
A postura dos 2 elementos que optaram por ter uma decisão fora das normas, pecou pela falta de humildade num pedido de desculpas.
As propostas da Mesa da Assembleia foram "simpáticas" mas não são esses os verdadeiros problemas de quem cá vive.
Em relação à proposta de uma futura colocação de "tanques de gás" no alinhamento dos faróis na Av. Marginal em terreno de reserva, apesar de esta proposta não ter sido aprovada e voltando novamente à fase inicial, esta possibilidade de colocação preocupa-me. Quando nos encontramos numa fase de requalificações de zonas ribeirinhas, de margens, de programas Pólis ou até mesmo da nossa baía, que possa existir a possibilidade de colocação de tanques nesta zona que como é lógico deverão ser cobertos por uma área de vedação. Por estas e outras razões é que a exemplo da zona da Expo, se requalificou uma área e desapareceram todas as estruturas anteriormente existentes tendo sido direccionadas para outras áreas.
Obrigado pelos esclarecimentos. Percebo as preocupaçoes quanto à colocaçao dos depósitos de gás, mas, por outro lado, nao tenho a certeza que, se os depósitos nao forem instalados, o terreno venha a servir para mais construçoes.
AReis
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