Interessante essa da piscina no lugar do parque de campismo. Na verdade, este elenco camarário tem metido tanta água que tem que encontrar formas de a armazenar....
Deu-lhe cobertura; estendeu o manto da protecção a quem o geriu ilegalmente até hoje; foi mandando afirmar que passavam licenças precárias ao parque para que se mantivesse (sem que isso fosse verdade); permitiu que os moradores e o executivo acreditasse na viabilização deste parque ou de outro em sua substituição; pelos muitos proveitos que do parque se retiram ao longo do ano, deu azo a que o executivo da Junta pensasse que era só gastar; este executivo chegou onde chegou, ou seja endividado até à medula, porque isso lhe foi permitido por quem os tem protegido... Agora vem passar uma certidão de óbito ao parque, e passando ao parque enterra a freguesia também. A freguesia sem a receita daquele parque ou de outro em sua substituição jamais conseguirá sobreviver, tendo como condição que os seus gestores não sejam estes que lá estão neste momento, porque se continuarem os mesmos, então meus amigos, que se feche o parque porque as receitas que de lá vêm, lá são gastas... Projectos para aqueles terrenos? Pois muito bem, que sejam sérios e que se destinem ao apoio e desenvolvimento turístico da terra. Que sejam postos à discussão pública e que esta nova postura do Sr. Presidente da Câmara não venha abrir caminho a especulações porque a localização do parque, todos sabemos, é por demais tentadora. A bem de São Martinho do Porto e da sua população. VENTOS DA BAÍA
Ora aqui está um assunto que acho que deve ser discutido com serenidade. Se por uma lado podemos dizer que será a perda de uma fonte de receita para a junta por outro representa as infra-estruturas que a freguesia reivindica à tanto tempo e que tão necessárias são para termos um turismo competitivo. A primeira questão pode ser minorada através da salvaguarda da posição da junta nas infra-estruturas a construir ou mesmo através de um protocolo com a câmara que preveja a transferência de algumas verbas para a junta continuar a desenvolver algumas das tarefas que consegue fazer com o orçamento actual. Quando à questão das piscinas parece-me que pode ser uma localização muito atractiva assim o projecto tenha a ambição que São Martinho merece e seja feito com o objectivo de desenvolver S. Martinho e não o de dar um qualquer prémio ao seu arquitecto. Este assunto levanta ainda uma questão que me parece carecer de debate não só em S. Martinho mas mesmo a nível do concelho, a gestão das infra-estruturas desportivas e culturais do município. Será de criar uma empresa Municipal ? Muitos se opõem a este modelo por representar custos de uma nova estrutura. Mas não será preferível ter administradores a quem podemos responsabilizar, que terão de ter uma política de dinamização dos espaços, com uma visão integrada de todas as infra-estruturas e mais importante, que não devem seguir calendários eleitorais para construção/manutenção destas infra-estruturas tão necessárias para o desenvolvimento do concelho. Existem, noutros concelhos, exemplos de sucesso de diferentes soluções de gestão. Ernesto, acho que este poderia ser um assunto para uma tertúlia; “Modelos de gestão das infra-estruturas Municipais”. Em S. Martinho temos os casos do Pavilhão Desportivo, do Mercado, das escolas primárias de Vale do Paraíso e Serra dos Mangues e possivelmente da futura Piscina.
Penso que este assunto é demasiado importante para S. Martinho e para o seu concelho, pelo que nos merece todo o respeito, e deve ser tratado de forma responsável.
Não creio que a maneira escolhida pelo presidente da câmara tenha sido a melhor.
Estes assuntos/ ideias têm forçosamente que ser analisadas e trabalhadas em sede própria.
Mais, estamos a falar de um terreno extremamente valioso e que é pertença da fregesia e não da câmara.
É importante de facto não esquecer que o parque de campismo continua a funcionar sem a devida licença camarária, que, segundo o presidente da junta, várias vezes tem sido prometida, mas o que é certo é que nunca chegou, nem mesmo de forma precária.
Falando da gestão do parque de campismo, se bem gerido, serviria para reforçar o fundo de maneio da freguesia, e desse modo possibilitar a freguesia de efectuar os investimentos necessários e que carecem a freguesia.
Infelizmente, isso não tem acontecido.
Pessoalmente, tenho defendido que seja realizado um debate sério sobre os prós e os contras da existência do parque de campismo naquele local, ou se seria uma mais valia para a freguesia a sua deslocalização.
Também, e infelizmente isso não tem acontecido, e ainda no ano passado só em alcatroamentos foram lá gastos pela freguesia 60.000,00 euros.
Quando um dos cenários, e segundo o presidente da câmara, o ideal é acabar o parque de campismo naquele local.
È como também referes, este é um assunto que deve ser tratado com a máxima serenidade. O presidente da Câmara fala que o local seria o ideal para umas piscinas, eu diria mais, o local é ideal para muitas infra estruturas. Por exemplo, a edificação de um hotel, que possibilitaria não só a edificação de uma unidade hoteleira que faz imensa falta à freguesia, como de igual modo seria uma grande fonte de emprego para os nossos habitantes. Mas de uma coisa não nos podemos, este terreno é pertença da freguesia, e extremamente valioso. Ao ler as palavras do presidente da câmara, relembro-me perfeitamente da imagem que tive várias vezes ao passar na marginal pelo parque de campismo … vários estendais de roupa…
De facto, não é muito dignificante para São Martinho ter aquela recepção.
Quanto às infra estruturas municipais, também concordo contigo. Deveria também haver um debate sério sobre este assunto, em que uma das hipóteses fosse precisamente essa que referes. E registei a tua sugestão. :)
Gostaria de deixar aqui algumas notas de reflexão sobre um assunto melindroso e complexo.
1º - Legalidade Todos sabemos que há alguns tempos alguém obrigou a Junta a falar claro e a confirmar aquilo que se sabia e se dizia em surdina: o Parque de Campismo Baía Azul é ilegal. Mais grave, está provado, que este Parque não reúne condições para ser legalizado. Aliás, é por isso que a Câmara nunca emitiu a tão falada licença, apesar de ter cumprindo as formalidades e de ter solicitado uma série de pareceres com esse objectivo. Mais, sendo a Câmara a entidade máxima competente para atribuir a licença nunca o quis fazer, e foi falando numa licença precária, mas nem mesmo essa foi atribuída. A Câmara nem a titulo precário se quis comprometer com uma péssima solução para o futuro de S. Martinho do Porto. Mas, devemos reconhecer que a Câmara teve uma postura hipócrita de ir protelando a ilegalidade e desta forma estendeu um tapete protector ao Senhor Presidente da Junta.
2º - A Piscina Quando Gonçalves Sapinho, referindo-se ao Parque de Campismo, afirma “não é esse o turismo que se deseja para S. Martinho do Porto” é claro e verdadeiro. Acho que todas as pessoas com um olhar de futuro reconhecem que não é aquele o turismo que se quer para a Vila de S. Martinho do Porto. S. Martinho foi durante um grande tempo da sua história um turismo de qualidade, e o parque de Campismo trouxe um turismo menos endinheirado, logo menos investidor. Claro que não poderemos ser elitistas e querer fazer de S. Martinho uma coutada de luxo para uma nova nobreza. Em boa verdade, aquilo que Gonçalves Sapinho deveria ter dito era que não era só este o turismo que se deseja para S. Martinho e que não se pode ter este equipamento instalado no sítio mais nobre da freguesia. E como tal para atrair um turismo mais qualificante este equipamento deveria ser transferido para outro local, permitindo assim a manutenção deste turismo do campismo, mas instalando no sitio mais nobre equipamentos capazes de atraírem outros sectores de turismo. Contudo temo que esta proposta de uma piscina seja apenas uma dupla fuga para a frente, de Gonçalves Sapinho, para se conseguir libertar-se das pressões da Junta para legalizar o ilegalizavel e conseguir ainda mais uma importante bandeira eleitoral para as próximas eleições autárquicas.
3º - Debate Claro que projectar ideias sobre o futuro de S. Martinho do Porto enquanto pólo turismo, numa democracia participativa, merecia um fórum de debate para auscultar ideias sobre o que se quer e se deseja para o nosso turismo. Naturalmente que uma piscina é um equipamento interessante e que pode servir de complemento à baía. No entanto haveria que diversificar os equipamentos de diversão e lazer que sejam capazes de atrair pessoas no Verão quer haja ou não sol, mas que sejam capazes de servir de atractivo ao logo do ano, pois todos sabemos que o turismo em S. Martinho reúne aos meses da época alta. Depois temos uma vilazinha muito pacata.
4º - Investimento Quando se afirma que o Campismo traz investimento e emprego a S. Martinho do Porto é uma falácia. Este turismo é necessário e não o podemos desprezar nem hostilizar, mas é um turismo económico. Estas pessoas não ocupam instalações hoteleiras, confeccionam elas próprias as suas refeições, etc, etc, uma ou outras vez vão ao restaurante, vão ao café. Logo geram emprego no Parque de Campismo e pouco mais. Precisamos de um turismo que faça florescer as infra-estruturas hoteleiras e de restauração em maior e melhor nível. Isso irá gerar emprego e investimento. Se tivermos atractivos turísticos, por exemplo um parque de desportos radicais ou outros atractivos poderemos criar atractivo ao longo do ano. Vamos promover um debate sobre que futuro e que turismo queremos para S. Martinho. Não queria deixar aqui muitas ideias, mas há muitas seguramente. Mas só quando houver um quadro claro de definições as ideias podem surgir. Mas para que as ideias surjam é preciso debate e uma gestão que saiba o que quer.
5º - As receitas da Junta Vejo pelos comentários que este equipamento alimenta o funcionamento da Junta, e que a Freguesia está muito endividada. As receitas do Parque de Campismo servem mesmo para alimentar a freguesia ou servem apenas para alimentar obras ilegais no interior do Parque para ir mantendo e conservando uma estrutura desqualificada e ilegal. É uma pergunta que merece um debate esclarecedor. Se a Junta de Freguesia chegou ao estado de endividamento a que chegou não foi porque investiu loucamente neste equipamento? Como refere o VENTOS DA BAÍA “que se feche o parque porque as receitas que de lá vêm, lá são gastas...”. Sou um bocado avesso a usar o termo deslocalização. Isso seria transferir deste local para outro, com os mesmos problemas? Será que queremos manter e transferir aquelas habitações amovíveis (tipo bairro ilegal) para um outro local e manter os problemas legais que isso implica? Se criar-mos um parque novo, num novo local, com as condições e requisitos exigidos por lei, não estaremos a criar uma boa fonte de rendimento? Não seria essa a solução mais adequada? Não estaríamos a criar um campismo mais dignificante. O Paulo Fonseca fala num turismo competitivo. Estou de acordo. Mas será o actual Parque um turismo competitivo? Presumivelmente não. Nem o campismo é esse turismo qualificativo, mas é um segmento que nem por isso poderemos perder. Logo vamos deixar-nos de complexos e vamos defender abertamente e sem medos um parque de Campismo novo e de nível, propriedade da Junta que sirva de licita fonte de receitas e com uma gestão técnica qualificada.
6º - Gestão A gestão merece também alguma reflexão. Gostaria de deixar uma opinião em relação ao comentário do Paulo Fonseca. Conhecendo o funcionamento das empresas municipais, enquanto estruturas de gestão publicas, com funcionamento de tipo empresarial. Acho que é uma interessante ideia, não fosse o facto de estarmos já habituados a ver como são nomeados os administradores, escolhidos no séquito dos apoiantes políticos, muitas vezes sem qualquer mérito nem qualificação e onde a única coisa boa acabam por ser os vencimentos. Acho que o Parque deve permanecer na gestão directa da Junta. Mas devemos procurar junto das estruturas politico-parlamentares uma reformulação da lei que rege as autarquias locais para permitir que as oposições, quaisquer que sejam tenham acesso mais fácil à informação e que haja mecanismos inspectivos tutelares mais frequentes e eficazes. Só assim teremos um bom poder local e se S. Martinho tiver um bom poder local, não terá este tipo de problemas e esta falta de horizontes em que mergulhou com uma gestão de incapazes.
Acho que fui demasiado logo. Creio que ninguém terá pachorra para ler tanto paleio, mas isso deixa-me descansado pelo menos sabem que sou do contra, embora nem saibam porque. Mas deixo ainda o consolo é que escrevi apenas uma parte do que penso sobre este assunto e teria muito mais para dizer, permenorizando mais as minhas ideias.
Amigos estou de acordo com todos, mas continuo com a minha. 1º É preciso tratar este problema com "pinças". 2º Já se sabia há muito que quem queria fechar o Parque de Campismo não era a oposição, como se fez passar, mas sim aqueles que lhe deram balões de oxigénio, enquanto lhes interessou. 3º Este não é o Turismo que se pretende para São Martinho do Porto. 4º Este não pode ser o Turismo a desprezar, porque também nos faz falta. 5º Não pode ser em nome do tal Turismo que se vem agora dizer que o Parque tem de sair dali, até porque nunca foi essa a ideia que nos transmitiram ao longo destes últimos anos. Afinal o Parque até tinha "licenças precárias" como nos diziam e estavam a tentar a sua legalização... 6º Precisamos saber que projectos imobiliários estão realmente em discussão e que serão alternativa para o local. E até quem são os intervenientes destes projectos. 7º A Freguesia está endividada, alguém foi responsável por isso, e ninguém daqueles que foram permitindo que esta situação se eternizasse, pode agora lavar as mãos como se nada se passasse. 8º O Parque vai mesmo ter de sair do local onde está, e seja substituído por um novo ou este deslocalizado. A Freguesia necessita de continuar a usufruir de receitas extras, sob pena de abrir "falência" num futuro breve. 8º Tudo o que se possa dizer para além destas premissas é fazer como a avestruz, que esconde a cabeça na areia... e entrar na especulação... 9º A população tem de ser chamada a pronunciar-se sobre esta temática. 10º A bem de São Martinho, é preciso ponderação e não deixar que razões politicas nos ceguem e que as decisões que possam vir a ser tomadas em nome do tal Turismo de qualidade não se venham a revelar num futuro um desastre, precisamente por falta dela. 11º É que defender projectos de piscinas, sem que primeiro se olhe para infraestruturas ambientais, nomeadamente parques de estacionamento, parece-me apenas e só, mais uma fuga para a frente que nos deixa no ar uma dúvida: será que estes projectos irão começar na altura das próximas eleições? 12º Está-se a falar de um complexo de piscinas cobertas para o local. E o problema dos cheiros que na zona se fazem sentir, vindos da ETAR, serão resolvidos? Têm estes solução? 12º Por enquanto ainda vamos a tempo de tomar as decisões certas, e a Junta tem terrenos de alternativa que viabilizam uma nova unidade de Campismo de qualidade. Num futuro próximo, não tenho essa certeza. Veremos o que vai acontecer. Um abraço a todos. António Inglês
Excelente o comentário deixado aqui por Joaquim Marques.
Em relação ao post, apenas digo o seguinte, Alcobaça e S.M. do Porto devem ser as duas únicas localidades deste país e até mesmo da Europa onde os respectivos parques de campismo estão localizados nas zonas mais nobres das respectivas urbes. Se considermos os benefícios que nos trazem podemos considerar isto um autêntico desperdício...
O Parque de Campismo é sempre necessário numa zona balnear, porque as pessoas que o frequentam utilizam/gastam dinheiro, no nosso comércio local. A aposta passa pela alteração da sua localização, retirada da estrutura das "Farturas" e evitar que estas estruturas serviam como residência anual para alguns. Em vez da construção das Piscinas como anuncia o poder camarário, esse custo deveria permitir a deslocalização duma zona nobre da baia, deste complexo e a ser caso disso, o pagamento de indeminizações a quem delas tiver direito. Isto, se tiver em atenção que o local será requalificado e não entregue ao poder imobiliário que neste momento prolifera em S. Martinho do Porto. A requalificação daquele local e a sua aposta turistica seria um bem maior para nós, talvez criar uma zona verde com Bares/Lojas e esplanadas e outros equipamentos, como por exemplo uma pequena sala ou área multiusos, porque não? Esta oferta permitia a abertura de novas apostas turisticas, através de concurso público ou outro, tendo em atenção a possível oferta de cada um dos promotores. Se apostamos em turismo de qualidade deveremos apostar em áreas comerciais de qualidade.
Boa tarde. Confesso antes de mais nada que não estou por dentro das intenções do Sr. Presidente da Câmara. Não sei inclusivamente se tais piscinas se encontram mesmo a ser projectadas ou se simplesmente se tratou de uma manobra de marketing pessoal a dita entrevista. Acho que no entanto que não se está a ser justo com os utentes do Parque do Turismo. Deste ou de outros quaisquer Parques de Campismo. O local em si pode nos parecer despropositado visto ser na área nobre de S. Martinho. Mas, para um campista que melhor pode haver do que estar a poucos metros da água. Além do mais é certo que nem sempre vão almoçar ou jantar fora. Fazem o seu próprio comer. E? Acabam por ter de gastar o seu dinheiro no mercado, nas lojas, em supermercados. Acabam sempre por fazer despesa. Acho que é muito ingrato para pessoas que frequentam S. Martinho há já vários anos que quase que sejam apelidados de turismo de 3º categoria. Também é um turismo válido. Também são pessoas por quem temos de olhar e em quem temos de pensar em termos de turismo. Tudo conta. Tudo faz crescer S. Martinho.
CDU: Afirmações de Sapinho sobre Campismo de S.M.do Porto“estão fora de contexto”
A CDU diz que as afirmações de Gonçalves Sapinho sobre o futuro do local ocupado pelo Campismo de São Martinho do Porto “estão fora de contexto”.
O Presidente da Câmara, Gonçalves Sapinho, admitiu que gostava de instalar as piscinas cobertas no local que é hoje ocupado pelo Parque de Campismo da vila.
A CDU lembra que o Plano de Pormenor da Marginal já define o futuro do Campismo naquele local mas lamenta que o chefe do Executivo não discuta os seus planos com os restantes eleitos antes de os avançar em público.
A Junta de Freguesia rejeita a solução apresentada pelo Presidente Câmara, lembrando que o Parque é uma das suas principais fontes de receita.
Sabe que tem sempre as portas abertas deste humilde blogue.
Quanto ao seu comentário dizer que é demasiado longo, nem pense nisso, o comentário é extremamente pertinente e realça, não só o que pensa, como divide o assunto nas áreas em a nossa análise sobre este tema tem forçosamente que debater.
Cá o espero na tertúlia da próxima 6ª feira, com este e outros argumentos.
Obrigado pelo seu comentário e pelo seu interesse nos temas que por norma são tratados neste blogue. Agradeço também a publicação que vai fazendo no seu blogue, e em especial sobre este tema.
Refere-nos mais uma curiosidade sobre o tema parque de campismo: a especificidade na localização dos parques de campismo no concelho.
O de Alcobaça, tudo se prepara para que seja deslocalizado para a Fervença.
No que respeita ao de São Martinho, é importante não esquecer uma questão primordial – trata-se exclusivamente de património da freguesia.
Daí considerar que este tema merece ser debatido seriamente.
Raquel sobre o tema que introduziste no teu comentário, também não te consigo ajudar. Não sei quais foram as reais motivações do Dr. Sapinho quando fez estas afirmações, nem tão pouco se o presidente da Junta estava ao corrente do pensamento da Câmara de Alcobaça sobre o futuro do parque de campismo.
Mas acredito que o presidente da Junta não terá gostado nada desta noticia.
Então presumo que já não haverá sintonia, pelo menos nesta matéria, entre o presidente da Junta e o presidente da Cãmara.
Certamente que te recordas de ser dito, por parte do executivo da junta, de existir a promessa da parte da câmara de legalizar o parque de campismo, o que até agora não veio a acontecer.
Será que a saída deste artigo, não quererá dizer que a CMA não tem intenção de legalizar o parque de campismo?
Ernesto, Sei pouco sobre leis e sobre o que poderá faltar no Parque de Turismo para poder ser legalizado. Sei que já foram feitas inúmeras alterações, melhoramentos e normas de segurança com vista à legalização. Sei que foram vistas vistorias por algumas entidades tais como os Bombeiros que tiveram como consequência o afastamento obrigatório por lei entre as roullotes, a instalação de extintores e outras alterações. No entanto, neste momento não me encontro informada sobre qual o ponto da situação em relação à legalidade do Parque. Sei que o executivo tem envidado todos os esforços para colocar o Parque de Turismo em situação legal. Tanto para não estar a infringir qualquer lei, como também (e facto muito importante que acho que se tem esquecido no emaranhado de tanta legalidade) para manter em segurança todos os utentes anuais ou passantes do Parque de Turismo.
O Parque de Turismo é uma infraestrutura que movimenta muitas pessoas em S. Martinho, como tal tem-se tentado que não aconteça nenhum acidente no mesmo.
20 comentários:
Olá Ernesto,
Interessante essa da piscina no lugar do parque de campismo.
Na verdade, este elenco camarário tem metido tanta água que tem que encontrar formas de a armazenar....
Beijo
Alzira
Olá Ernesto
Deu-lhe cobertura; estendeu o manto da protecção a quem o geriu ilegalmente até hoje; foi mandando afirmar que passavam licenças precárias ao parque para que se mantivesse (sem que isso fosse verdade); permitiu que os moradores e o executivo acreditasse na viabilização deste parque ou de outro em sua substituição; pelos muitos proveitos que do parque se retiram ao longo do ano, deu azo a que o executivo da Junta pensasse que era só gastar; este executivo chegou onde chegou, ou seja endividado até à medula, porque isso lhe foi permitido por quem os tem protegido...
Agora vem passar uma certidão de óbito ao parque, e passando ao parque enterra a freguesia também.
A freguesia sem a receita daquele parque ou de outro em sua substituição jamais conseguirá sobreviver, tendo como condição que os seus gestores não sejam estes que lá estão neste momento, porque se continuarem os mesmos, então meus amigos, que se feche o parque porque as receitas que de lá vêm, lá são gastas...
Projectos para aqueles terrenos? Pois muito bem, que sejam sérios e que se destinem ao apoio e desenvolvimento turístico da terra.
Que sejam postos à discussão pública e que esta nova postura do Sr. Presidente da Câmara não venha abrir caminho a especulações porque a localização do parque, todos sabemos, é por demais tentadora.
A bem de São Martinho do Porto e da sua população.
VENTOS DA BAÍA
Olá Ernesto,
Ora aqui está um assunto que acho que deve ser discutido com serenidade.
Se por uma lado podemos dizer que será a perda de uma fonte de receita para a junta por outro representa as infra-estruturas que a freguesia reivindica à tanto tempo e que tão necessárias são para termos um turismo competitivo.
A primeira questão pode ser minorada através da salvaguarda da posição da junta nas infra-estruturas a construir ou mesmo através de um protocolo com a câmara que preveja a transferência de algumas verbas para a junta continuar a desenvolver algumas das tarefas que consegue fazer com o orçamento actual.
Quando à questão das piscinas parece-me que pode ser uma localização muito atractiva assim o projecto tenha a ambição que São Martinho merece e seja feito com o objectivo de desenvolver S. Martinho e não o de dar um qualquer prémio ao seu arquitecto.
Este assunto levanta ainda uma questão que me parece carecer de debate não só em S. Martinho mas mesmo a nível do concelho, a gestão das infra-estruturas desportivas e culturais do município. Será de criar uma empresa Municipal ?
Muitos se opõem a este modelo por representar custos de uma nova estrutura. Mas não será preferível ter administradores a quem podemos responsabilizar, que terão de ter uma política de dinamização dos espaços, com uma visão integrada de todas as infra-estruturas e mais importante, que não devem seguir calendários eleitorais para construção/manutenção destas infra-estruturas tão necessárias para o desenvolvimento do concelho. Existem, noutros concelhos, exemplos de sucesso de diferentes soluções de gestão.
Ernesto, acho que este poderia ser um assunto para uma tertúlia; “Modelos de gestão das infra-estruturas Municipais”. Em S. Martinho temos os casos do Pavilhão Desportivo, do Mercado, das escolas primárias de Vale do Paraíso e Serra dos Mangues e possivelmente da futura Piscina.
Um abraço,
Paulo Fonseca
Olá Alzira,
Penso que este assunto é demasiado importante para S. Martinho e para o seu concelho, pelo que nos merece todo o respeito, e deve ser tratado de forma responsável.
Não creio que a maneira escolhida pelo presidente da câmara tenha sido a melhor.
Estes assuntos/ ideias têm forçosamente que ser analisadas e trabalhadas em sede própria.
Mais, estamos a falar de um terreno extremamente valioso e que é pertença da fregesia e não da câmara.
Beijo,
Ernesto
Caro Ventos,
É importante de facto não esquecer que o parque de campismo continua a funcionar sem a devida licença camarária, que, segundo o presidente da junta, várias vezes tem sido prometida, mas o que é certo é que nunca chegou, nem mesmo de forma precária.
Falando da gestão do parque de campismo, se bem gerido, serviria para reforçar o fundo de maneio da freguesia, e desse modo possibilitar a freguesia de efectuar os investimentos necessários e que carecem a freguesia.
Infelizmente, isso não tem acontecido.
Pessoalmente, tenho defendido que seja realizado um debate sério sobre os prós e os contras da existência do parque de campismo naquele local, ou se seria uma mais valia para a freguesia a sua deslocalização.
Também, e infelizmente isso não tem acontecido, e ainda no ano passado só em alcatroamentos foram lá gastos pela freguesia 60.000,00 euros.
Quando um dos cenários, e segundo o presidente da câmara, o ideal é acabar o parque de campismo naquele local.
Enfim…
Olá Paulo,
È como também referes, este é um assunto que deve ser tratado com a máxima serenidade.
O presidente da Câmara fala que o local seria o ideal para umas piscinas, eu diria mais, o local é ideal para muitas infra estruturas.
Por exemplo, a edificação de um hotel, que possibilitaria não só a edificação de uma unidade hoteleira que faz imensa falta à freguesia, como de igual modo seria uma grande fonte de emprego para os nossos habitantes.
Mas de uma coisa não nos podemos, este terreno é pertença da freguesia, e extremamente valioso.
Ao ler as palavras do presidente da câmara, relembro-me perfeitamente da imagem que tive várias vezes ao passar na marginal pelo parque de campismo … vários estendais de roupa…
De facto, não é muito dignificante para São Martinho ter aquela recepção.
Quanto às infra estruturas municipais, também concordo contigo. Deveria também haver um debate sério sobre este assunto, em que uma das hipóteses fosse precisamente essa que referes. E registei a tua sugestão. :)
Um abraço.
Caro Ernesto
Gostaria de deixar aqui algumas notas de reflexão sobre um assunto melindroso e complexo.
1º - Legalidade
Todos sabemos que há alguns tempos alguém obrigou a Junta a falar claro e a confirmar aquilo que se sabia e se dizia em surdina: o Parque de Campismo Baía Azul é ilegal. Mais grave, está provado, que este Parque não reúne condições para ser legalizado. Aliás, é por isso que a Câmara nunca emitiu a tão falada licença, apesar de ter cumprindo as formalidades e de ter solicitado uma série de pareceres com esse objectivo. Mais, sendo a Câmara a entidade máxima competente para atribuir a licença nunca o quis fazer, e foi falando numa licença precária, mas nem mesmo essa foi atribuída. A Câmara nem a titulo precário se quis comprometer com uma péssima solução para o futuro de S. Martinho do Porto. Mas, devemos reconhecer que a Câmara teve uma postura hipócrita de ir protelando a ilegalidade e desta forma estendeu um tapete protector ao Senhor Presidente da Junta.
2º - A Piscina
Quando Gonçalves Sapinho, referindo-se ao Parque de Campismo, afirma “não é esse o turismo que se deseja para S. Martinho do Porto” é claro e verdadeiro. Acho que todas as pessoas com um olhar de futuro reconhecem que não é aquele o turismo que se quer para a Vila de S. Martinho do Porto. S. Martinho foi durante um grande tempo da sua história um turismo de qualidade, e o parque de Campismo trouxe um turismo menos endinheirado, logo menos investidor. Claro que não poderemos ser elitistas e querer fazer de S. Martinho uma coutada de luxo para uma nova nobreza. Em boa verdade, aquilo que Gonçalves Sapinho deveria ter dito era que não era só este o turismo que se deseja para S. Martinho e que não se pode ter este equipamento instalado no sítio mais nobre da freguesia. E como tal para atrair um turismo mais qualificante este equipamento deveria ser transferido para outro local, permitindo assim a manutenção deste turismo do campismo, mas instalando no sitio mais nobre equipamentos capazes de atraírem outros sectores de turismo.
Contudo temo que esta proposta de uma piscina seja apenas uma dupla fuga para a frente, de Gonçalves Sapinho, para se conseguir libertar-se das pressões da Junta para legalizar o ilegalizavel e conseguir ainda mais uma importante bandeira eleitoral para as próximas eleições autárquicas.
3º - Debate
Claro que projectar ideias sobre o futuro de S. Martinho do Porto enquanto pólo turismo, numa democracia participativa, merecia um fórum de debate para auscultar ideias sobre o que se quer e se deseja para o nosso turismo. Naturalmente que uma piscina é um equipamento interessante e que pode servir de complemento à baía. No entanto haveria que diversificar os equipamentos de diversão e lazer que sejam capazes de atrair pessoas no Verão quer haja ou não sol, mas que sejam capazes de servir de atractivo ao logo do ano, pois todos sabemos que o turismo em S. Martinho reúne aos meses da época alta. Depois temos uma vilazinha muito pacata.
4º - Investimento
Quando se afirma que o Campismo traz investimento e emprego a S. Martinho do Porto é uma falácia. Este turismo é necessário e não o podemos desprezar nem hostilizar, mas é um turismo económico. Estas pessoas não ocupam instalações hoteleiras, confeccionam elas próprias as suas refeições, etc, etc, uma ou outras vez vão ao restaurante, vão ao café. Logo geram emprego no Parque de Campismo e pouco mais. Precisamos de um turismo que faça florescer as infra-estruturas hoteleiras e de restauração em maior e melhor nível. Isso irá gerar emprego e investimento.
Se tivermos atractivos turísticos, por exemplo um parque de desportos radicais ou outros atractivos poderemos criar atractivo ao longo do ano. Vamos promover um debate sobre que futuro e que turismo queremos para S. Martinho. Não queria deixar aqui muitas ideias, mas há muitas seguramente. Mas só quando houver um quadro claro de definições as ideias podem surgir. Mas para que as ideias surjam é preciso debate e uma gestão que saiba o que quer.
5º - As receitas da Junta
Vejo pelos comentários que este equipamento alimenta o funcionamento da Junta, e que a Freguesia está muito endividada. As receitas do Parque de Campismo servem mesmo para alimentar a freguesia ou servem apenas para alimentar obras ilegais no interior do Parque para ir mantendo e conservando uma estrutura desqualificada e ilegal. É uma pergunta que merece um debate esclarecedor. Se a Junta de Freguesia chegou ao estado de endividamento a que chegou não foi porque investiu loucamente neste equipamento?
Como refere o VENTOS DA BAÍA “que se feche o parque porque as receitas que de lá vêm, lá são gastas...”.
Sou um bocado avesso a usar o termo deslocalização. Isso seria transferir deste local para outro, com os mesmos problemas? Será que queremos manter e transferir aquelas habitações amovíveis (tipo bairro ilegal) para um outro local e manter os problemas legais que isso implica?
Se criar-mos um parque novo, num novo local, com as condições e requisitos exigidos por lei, não estaremos a criar uma boa fonte de rendimento? Não seria essa a solução mais adequada? Não estaríamos a criar um campismo mais dignificante. O Paulo Fonseca fala num turismo competitivo. Estou de acordo. Mas será o actual Parque um turismo competitivo? Presumivelmente não. Nem o campismo é esse turismo qualificativo, mas é um segmento que nem por isso poderemos perder. Logo vamos deixar-nos de complexos e vamos defender abertamente e sem medos um parque de Campismo novo e de nível, propriedade da Junta que sirva de licita fonte de receitas e com uma gestão técnica qualificada.
6º - Gestão
A gestão merece também alguma reflexão. Gostaria de deixar uma opinião em relação ao comentário do Paulo Fonseca. Conhecendo o funcionamento das empresas municipais, enquanto estruturas de gestão publicas, com funcionamento de tipo empresarial. Acho que é uma interessante ideia, não fosse o facto de estarmos já habituados a ver como são nomeados os administradores, escolhidos no séquito dos apoiantes políticos, muitas vezes sem qualquer mérito nem qualificação e onde a única coisa boa acabam por ser os vencimentos.
Acho que o Parque deve permanecer na gestão directa da Junta. Mas devemos procurar junto das estruturas politico-parlamentares uma reformulação da lei que rege as autarquias locais para permitir que as oposições, quaisquer que sejam tenham acesso mais fácil à informação e que haja mecanismos inspectivos tutelares mais frequentes e eficazes. Só assim teremos um bom poder local e se S. Martinho tiver um bom poder local, não terá este tipo de problemas e esta falta de horizontes em que mergulhou com uma gestão de incapazes.
Acho que fui demasiado logo. Creio que ninguém terá pachorra para ler tanto paleio, mas isso deixa-me descansado pelo menos sabem que sou do contra, embora nem saibam porque. Mas deixo ainda o consolo é que escrevi apenas uma parte do que penso sobre este assunto e teria muito mais para dizer, permenorizando mais as minhas ideias.
Joaquim Marques
Amigos estou de acordo com todos, mas continuo com a minha.
1º É preciso tratar este problema com "pinças".
2º Já se sabia há muito que quem queria fechar o Parque de Campismo não era a oposição, como se fez passar, mas sim aqueles que lhe deram balões de oxigénio, enquanto lhes interessou.
3º Este não é o Turismo que se pretende para São Martinho do Porto.
4º Este não pode ser o Turismo a desprezar, porque também nos faz falta.
5º Não pode ser em nome do tal Turismo que se vem agora dizer que o Parque tem de sair dali, até porque nunca foi essa a ideia que nos transmitiram ao longo destes últimos anos. Afinal o Parque até tinha "licenças precárias" como nos diziam e estavam a tentar a sua legalização...
6º Precisamos saber que projectos imobiliários estão realmente em discussão e que serão alternativa para o local. E até quem são os intervenientes destes projectos.
7º A Freguesia está endividada, alguém foi responsável por isso, e ninguém daqueles que foram permitindo que esta situação se eternizasse, pode agora lavar as mãos como se nada se passasse.
8º O Parque vai mesmo ter de sair do local onde está, e seja substituído por um novo ou este deslocalizado. A Freguesia necessita de continuar a usufruir de receitas extras, sob pena de abrir "falência" num futuro breve.
8º Tudo o que se possa dizer para além destas premissas é fazer como a avestruz, que esconde a cabeça na areia... e entrar na especulação...
9º A população tem de ser chamada a pronunciar-se sobre esta temática.
10º A bem de São Martinho, é preciso ponderação e não deixar que razões politicas nos ceguem e que as decisões que possam vir a ser tomadas em nome do tal Turismo de qualidade não se venham a revelar num futuro um desastre, precisamente por falta dela.
11º É que defender projectos de piscinas, sem que primeiro se olhe para infraestruturas ambientais, nomeadamente parques de estacionamento, parece-me apenas e só, mais uma fuga para a frente que nos deixa no ar uma dúvida: será que estes projectos irão começar na altura das próximas eleições?
12º Está-se a falar de um complexo de piscinas cobertas para o local. E o problema dos cheiros que na zona se fazem sentir, vindos da ETAR, serão resolvidos? Têm estes solução?
12º Por enquanto ainda vamos a tempo de tomar as decisões certas, e a Junta tem terrenos de alternativa que viabilizam uma nova unidade de Campismo de qualidade. Num futuro próximo, não tenho essa certeza.
Veremos o que vai acontecer.
Um abraço a todos.
António Inglês
Excelente o comentário deixado aqui por Joaquim Marques.
Em relação ao post, apenas digo o seguinte, Alcobaça e S.M. do Porto devem ser as duas únicas localidades deste país e até mesmo da Europa onde os respectivos parques de campismo estão localizados nas zonas mais nobres das respectivas urbes. Se considermos os benefícios que nos trazem podemos considerar isto um autêntico desperdício...
O Parque de Campismo é sempre necessário numa zona balnear, porque as pessoas que o frequentam utilizam/gastam dinheiro, no nosso comércio local. A aposta passa pela alteração da sua localização, retirada da estrutura das "Farturas" e evitar que estas estruturas serviam como residência anual para alguns. Em vez da construção das Piscinas como anuncia o poder camarário, esse custo deveria permitir a deslocalização duma zona nobre da baia, deste complexo e a ser caso disso, o pagamento de indeminizações a quem delas tiver direito.
Isto, se tiver em atenção que o local será requalificado e não entregue ao poder imobiliário que neste momento prolifera em S. Martinho do Porto. A requalificação daquele local e a sua aposta turistica seria um bem maior para nós, talvez criar uma zona verde com Bares/Lojas e esplanadas e outros equipamentos, como por exemplo uma pequena sala ou área multiusos, porque não? Esta oferta permitia a abertura de novas apostas turisticas, através de concurso público ou outro, tendo em atenção a possível oferta de cada um dos promotores. Se apostamos em turismo de qualidade deveremos apostar em áreas comerciais de qualidade.
Boa tarde.
Confesso antes de mais nada que não estou por dentro das intenções do Sr. Presidente da Câmara. Não sei inclusivamente se tais piscinas se encontram mesmo a ser projectadas ou se simplesmente se tratou de uma manobra de marketing pessoal a dita entrevista.
Acho que no entanto que não se está a ser justo com os utentes do Parque do Turismo. Deste ou de outros quaisquer Parques de Campismo.
O local em si pode nos parecer despropositado visto ser na área nobre de S. Martinho. Mas, para um campista que melhor pode haver do que estar a poucos metros da água. Além do mais é certo que nem sempre vão almoçar ou jantar fora. Fazem o seu próprio comer. E? Acabam por ter de gastar o seu dinheiro no mercado, nas lojas, em supermercados. Acabam sempre por fazer despesa.
Acho que é muito ingrato para pessoas que frequentam S. Martinho há já vários anos que quase que sejam apelidados de turismo de 3º categoria.
Também é um turismo válido. Também são pessoas por quem temos de olhar e em quem temos de pensar em termos de turismo.
Tudo conta. Tudo faz crescer S. Martinho.
Um bom resto de fim de semana.
CDU: Afirmações de Sapinho sobre Campismo de S.M.do Porto“estão fora de contexto”
A CDU diz que as afirmações de Gonçalves Sapinho sobre o futuro do local ocupado pelo Campismo de São Martinho do Porto “estão fora de contexto”.
O Presidente da Câmara, Gonçalves Sapinho, admitiu que gostava de instalar as piscinas cobertas no local que é hoje ocupado pelo Parque de Campismo da vila.
A CDU lembra que o Plano de Pormenor da Marginal já define o futuro do Campismo naquele local mas lamenta que o chefe do Executivo não discuta os seus planos com os restantes eleitos antes de os avançar em público.
A Junta de Freguesia rejeita a solução apresentada pelo Presidente Câmara, lembrando que o Parque é uma das suas principais fontes de receita.
Em www.cister.fm
Amigo Joaquim,
Sabe que tem sempre as portas abertas deste humilde blogue.
Quanto ao seu comentário dizer que é demasiado longo, nem pense nisso, o comentário é extremamente pertinente e realça, não só o que pensa, como divide o assunto nas áreas em a nossa análise sobre este tema tem forçosamente que debater.
Cá o espero na tertúlia da próxima 6ª feira, com este e outros argumentos.
Um abraço, e obrigado por este seu contributo.
Amigo António,
Subscrevo por baixo o que nos escreve.
Um abraço.
Caro alcobacense,
Obrigado pelo seu comentário e pelo seu interesse nos temas que por norma são tratados neste blogue.
Agradeço também a publicação que vai fazendo no seu blogue, e em especial sobre este tema.
Refere-nos mais uma curiosidade sobre o tema parque de campismo: a especificidade na localização dos parques de campismo no concelho.
O de Alcobaça, tudo se prepara para que seja deslocalizado para a Fervença.
No que respeita ao de São Martinho, é importante não esquecer uma questão primordial – trata-se exclusivamente de património da freguesia.
Daí considerar que este tema merece ser debatido seriamente.
Um abraço e volte sempre.
Caro “pirata”,
Convido-o a estar presente na tertúlia da próxima 6ª feira, onde o tema se centra no parque de campismo.
Olá Raquel,
Raquel sobre o tema que introduziste no teu comentário, também não te consigo ajudar.
Não sei quais foram as reais motivações do Dr. Sapinho quando fez estas afirmações, nem tão pouco se o presidente da Junta estava ao corrente do pensamento da Câmara de Alcobaça sobre o futuro do parque de campismo.
Mas acredito que o presidente da Junta não terá gostado nada desta noticia.
Um abraço.
Ernesto,
Pelo que sei acho que a matéria saiu no jornal sem a prévia discussão com qualquer dos membros do executivo actual.
Raquel,
Então presumo que já não haverá sintonia, pelo menos nesta matéria, entre o presidente da Junta e o presidente da Cãmara.
Certamente que te recordas de ser dito, por parte do executivo da junta, de existir a promessa da parte da câmara de legalizar o parque de campismo, o que até agora não veio a acontecer.
Será que a saída deste artigo, não quererá dizer que a CMA não tem intenção de legalizar o parque de campismo?
Ernesto,
Sei pouco sobre leis e sobre o que poderá faltar no Parque de Turismo para poder ser legalizado.
Sei que já foram feitas inúmeras alterações, melhoramentos e normas de segurança com vista à legalização. Sei que foram vistas vistorias por algumas entidades tais como os Bombeiros que tiveram como consequência o afastamento obrigatório por lei entre as roullotes, a instalação de extintores e outras alterações.
No entanto, neste momento não me encontro informada sobre qual o ponto da situação em relação à legalidade do Parque.
Sei que o executivo tem envidado todos os esforços para colocar o Parque de Turismo em situação legal. Tanto para não estar a infringir qualquer lei, como também (e facto muito importante que acho que se tem esquecido no emaranhado de tanta legalidade) para manter em segurança todos os utentes anuais ou passantes do Parque de Turismo.
O Parque de Turismo é uma infraestrutura que movimenta muitas pessoas em S. Martinho, como tal tem-se tentado que não aconteça nenhum acidente no mesmo.
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