sábado, junho 30, 2007

Exposição na Casa da Cultura

EXPOSIÇÃO COLECTIVA
DOS CURSOS
DA CASA DA CULTURA


BORDADOS
PINTURA
COSTURA

.
De Sábado, 30/Junho (abertura às 18h00)
a Domingo, 8/Julho/2007
...
Dias úteis: 20h00 – 23h00
Fins de semana: 15h00 - 23h00

sexta-feira, junho 29, 2007

Associação de Vale Paraíso alvo de tentativa de tomada de posse sem eleições


A Associação Recreativa de Vale Paraíso, em São Martinho do Porto, foi alvo de uma tentativa de tomada de posse directiva sem que houvesse uma eleição em Assembleia Geral. Segundo José Moura, um dos elementos da actual Comissão Administrativa, tudo começou com uma carta anónima dando conta dessa intenção que só ficou esclarecida numa Assembleia Geral que decorreu esta quarta-feira. Nessa reunião magna ficou decidido fechar as contas referentes às últimas iniciativas da colectividade, actualizar as quotas dos sócios e convocar uma Assembleia para Setembro.
Embora a Associação de Vale Paraíso não tenha um regimento próprio, a colectividade tem cumprir o Código Civil e a Lei diz que os órgãos sociais têm de ser mandatados pelos sócios que tenham as quotas em dia.
O assunto ficou esclarecido esta quarta-feira e foi marcada uma Assembleia para Setembro.

quinta-feira, junho 28, 2007

Assembleia de Freguesia

Está marcada a Assembleia de Freguesia Ordinária para o próximo sábado (30 de Junho) pelas 21:30 horas.
Ordem de trabalhos:
  • Actividade da Junta de Freguesia no período de 11 de Abril a 19 de Junho de 2007;
  • XVII Aniversário da Vila - Programa;
  • Toponímia.

Nota: A presença e a participação dos eleitores é extremamente importante nas Assembleias de Freguesia.

terça-feira, junho 26, 2007

Emissão em directo de São Martinho

Amanhã, das 07:00 horas às 13:00 horas, a TSF irá efectuar a sua emissão a partir de São Martinho do Porto, mais precisamente do café "Praia Mar".

quinta-feira, junho 21, 2007

IV Mostra de Cerâmica Criativa Contemporânea

Praça Eng. Frederico Ulrich
.
Sexta 22 - 19:00 às 24:00 horas
Sábado 23 e Domingo 24- 10:00 às 24:00 horas

Entradas Livres
.
Organização:
Câmara Municipal de Alcobaça
Casa da Cultura José Bento da Silva

segunda-feira, junho 18, 2007

Sessão pública sobre o nosso pelourinho


Depois deste blog ter retomado o assunto do nosso pelourinho, e na sequência dos comentários ao próprio artigo, vai ter lugar no próximo dia 23 (sábado) uma sessão pública na Casa da Cultura José Bento da Silva.
.
Recomendo a presença de todos, nesta causa que é da nossa terra.

sexta-feira, junho 15, 2007

Bombeiros celebram 100 anos

1ª Corporação de Bombeiros de São Martinho do Porto

Fundada a 13/06/1907 a Associação Humanitários dos Bombeiros Voluntários de São Martinho do Porto, acabou de completar 100 anos de existência.
Na sua fundação, tiveram como padrinhos, os Bombeiros Voluntários de Torres Vedras.

A corporação instalou-se num prédio cedido pela Junta da Paróquia no nº 4 da Rua Marquês de Pombal.

No próximo domingo, será o dia festivo das comemorações.

Entre outros eventos, será entregue o crachá de ouro da Liga dos Bombeiros Portugueses à Associação Humanitária.
.
Das cerimónias fazem ainda parte a inauguração de um novo espaço no quartel dos Bombeiros Voluntários, contendo parque de viaturas, salão para festas e sala do bombeiro.

Intervenção em Vale de Guizos



A Protecção Civil Municipal vai colocar barreiras em volta das arribas de Vale de Guizos, de onde continuam a cair pedras para a via pública.

A solução provisória passa pela colocação de barreiras em volta do morro em São Martinho do Porto, de onde continuam a cair pedras para a via pública.

Trata-se de placas de cimento que travam o resvalar das pedras pela estrada, por forma a minimizar o perigo de atingirem os carros ou peões que por ali circulem.

Esta intervenção está a cargo da Protecção Civil Municipal.

Aguarda-se o solucionamento definitivo da situação que passará pela colocação de uma rede de protecção ao longo do morro.

sábado, junho 09, 2007

Lenda do Lago



N'aquela tarde calma. Fora a pesca abundante,
Sant’António do seu nicho, assiste vigilante
À faina. Os pescadores largam já d’amarra
E, como o mar manso,lá vão de proa à barra
Alegremente em fila, o porto demandando.
O leme vai na orça, velozes vão passando
Na linha da “ carreira “. Em frente da capela;
O Santo vai contando, um por um, vela por vela.

O sol é posto já. Traiçoeiro a refrescar
O vento aflige o Santo e atormenta o mar.
Toldou-se o céu também, logo a terra escureceu
E no regaço o Santo Jesus adormeceu.
Já nas ondas envergam os novelos d’espuma
Mas, na conta das velas, inda falta uma!
Nos lábios d’António, trémulos d’amargura
Alguma praga ao mar, entre as preces se mistura.

Um ponto branco, ao sul, lá longe entre a procela,
Traz rumo aproado, à alvura da capela.
O bom do Santo ao ver, esse asa de gaivota
Que, tão audaz procura. A linha da derrota,
Empalidece, e treme, temendo-lhe o destino.
Não se atreve porém a acordar o seu Menino.
E murmura: “Jesus, Senhor! A vaga é tão alta”
“E aquela vela é, a mais pequena que me falta”

Enquanto Dura a luta, entre o mar e a vela
António nota já, não ser deserta a capela.
Uma pobre mulher, nos degraus ajoelhada
Cinge contra o seio, uma cabecita dourada;
No seu ardente olhar e nos olhos da criança,
O ponto branco brilha, como um farol d’esperança
E o pescador afoito, aproa sempre a vela
Ao vulto da mulher, à brancura da capela

O mar redobra a fúria, é um leão rugindo
E tranquilo Jesus, no regaço vai dormindo;
Mas avistando o pano, roto já p’la rajada
A cabecita d’ouro exclama apavorada:
“Ó mãe? Ó minha mãe?”
“É o meu pai, quelá vem?!
”N’isto; o Menino acorda e mui mal humorado,
O aio santo increpa, de sobrolho carregado;
“O que foi isto António?” – “Quem foi que se atreveu?
”O Santo aponta a medo, a vela, o mar, o céu.

Nos olhos da mulher, onde a vela é agravada
Uma lágrima... Uma pérola pendurada.
Desvairado ao vê-la, implora Sant’António:
“Senhor... fazei bonança... O mar é um demónio... “
Jesus serenamente, do nicho então desceu,
Com uma mãozita em concha, a pérola colheu,
O seu rosado braço, enérgico balança
E às ondas infernais, a humilde jóia lança.

Depois... sorriu ao Santo com divino afago
E no mar, defronte da capela, fez-se um “lago”
.

Um Pescador
(o autor destes versos é desconhecido, sendo atribuído a um pescador da época)

Exposição de Fotografia

.
Uma nova exposição de fotografia, de autoria de Paula Monteiro, está patente na Pastelaria Nova Baia - ao lado do Banco Millennium, de 8 a 17 de Junho.

quarta-feira, junho 06, 2007

S. Martinho = Praia de Ouro


A nossa praia é considerada uma praia de OURO pela Quercus.

A Quercus – Associação Nacional de Conservação da Natureza resolveu seleccionar todas as praias que em Portugal têm tido nos últimos cinco anos (2002 a 2006) sempre qualidade de água classificada como boa e que na época balnear de 2006 tiveram sempre análises boas.

Esta avaliação efectuada pela Quercus é muito mais limitada em comparação com a atribuição da Bandeira Azul porque apenas se baseia na qualidade da água das praias, apesar de ser mais exigente neste aspecto.

A classificação geral das praias em termos de qualidade da água é disponibilizada pelo Instituto da Água ao abrigo da legislação nacional e comunitária.

O objectivo da Quercus é realçar as garantias de praias que ao longo de vários anos (cinco, neste caso), sistematicamente apresentam boa qualidade, e que portanto, em entender da Quercus, apresentam uma maior fiabilidade no que respeita à boa qualidade da sua água, confirmando ainda a sua excelência na última época balnear.

Eis os dez mandamentos da Quercus, para quem queira gozar as praias este Verão:

1. Verifique se na praia que vai frequentar é realizado o controlo de qualidade da água balnear;
2. Certifique-se de que a qualidade da água da sua praia é aceitável ou, preferencialmente, boa;
3. Escolha uma das Praias com Qualidade de Ouro da Quercus;
4. Verifique os meios de segurança e as infraestruturas;
5. Verifique e contribua para a limpeza do areal. Exija a ausência de cães;
6. Evite permanecer na praia nas horas de maior calor e evitar uma exposição excessiva ao sol;
7. Evite fazer ruído;
8. Proteja as dunas e as falésias das praias costeiras e a vegetação nas praias fluviais;
9. Vá de transportes menos poluentes até à zona balnear; deixe o carro em casa,
10. Denuncie o que não estiver bem.

Orçamentos participativos

in Semanário Expresso

O Orçamento participativo é uma forma de democracia participativa.
Os eleitores que comparecem nas reuniões autárquicas são consultores do órgão executivo, apresentando argumentos, sobre as vantagens ou desvantagens de cada hipótese em cima da mesa.
Este debate ajuda os executivos a hierarquizarem as prioridades, mas a decisão final é tomada pelos órgãos autárquicos.

Como se processa:
As autarquias divulgam um conjunto de projectos para uma determinada área. Seguidamente, e em sessões abertas com as populações, recolhem as opiniões e sensibilidades, quanto à valia dos projectos, ao seu grau de prioridade, exequibilidade, etc.
Deste modo, permite não só que a decisão final dos responsáveis políticos seja mais próximo dos interesses e expectativas da comunidade, como também permite um exercício pedagógico.

Quando ainda muitas autarquias ainda nem sequer convocam a oposição aquando da feitura dos planos e orçamentos anuais e/ ou plurianuais, há autarquias em que não só a oposição, como os demais eleitores são parte integrante no processo (ver mapa).

Quando a opinião pública desconfia cada vez mais dos políticos, devido a escândalos, e casos de corrupção, os orçamentos participativos podem levar os eleitores a ganhar novamente confiança nas instituições.

segunda-feira, junho 04, 2007

Turismo, cultura e ambiente lúdico em S. Martinho


Com as últimas “conversas” na sequência do artigo do amigo António Inglês, “Incoerência e ingratidão políticas”, aqui estou eu a lançar o tema sobre o que fazer para reavivar o turismo, a cultura e o ambiente lúdico em S. Martinho.
.
Parece-me existirem 3 perspectivas na análise desta questão:
- A dos habitantes de S. Martinho do Porto;
- A da população representativa do turismo permanente;
- A da população representativa do Turismo ocasional,
.
Sob três planos distintos:
- Económico;
- Social;
- Cultural.
.
Perspectiva dos habitantes de S. Martinho.
Para os habitantes de S. Martinho, afiguram-se importantes os três planos referidos anteriormente.
S. Martinho, para além dos habitantes tradicionais que caracterizam o “tecido” da população da vila, dispõe hoje de um sector populacional mais alargado.
S. Martinho tende a tornar-se um dormitório de centros populacionais mais desenvolvidos, como Caldas, Alcobaça, Marinha Grande ou até Lisboa. Neste contexto, há famílias que, ou já decidiram, ou poderão vir a decidir, estar em S. Martinho com carácter permanente.
..
Plano económico:
Para estas pessoas, é vital a existência condições para disporem de um sector económico em S. Martinho que lhes comece a conferir alguma autonomia. Claro que estas condições visam o desenvolvimento de todos os sectores de actividade mas, neste caso particular, irei concentrar-me fundamentalmente no do turismo. Quanto mais não seja porque o desenvolvimento deste sector de actividade, arrasta necessáriamente muitos outros.
.
O primeiro ponto de explanação prende-se com a forma de criar as infraestruturas turisticas para aproveitar o maior potencial que esta vila pode oferecer.
.
Plano social:
A criação das condições para o desenvolvimento económico, tem como reflexo, a melhoria das condições sociais. Neste sentido, espera-se que existam condições sociais para todos os escalões etários.
Particularmente, aos jovens de S. Martinho, devem ser disponibilizadas as condições para o seu desenvolvimento escolar e para poderem ocupar os seus tempos livres com actividades enriquecedoras.
O turismo, pode ser um excelente veículo para o conseguir.
.
O segundo ponto de explanação prende-se com o que é necessário fazer para garantir a melhoria das condições sociais.
.
Plano Cultural:
Dispor de uma população em crescendo, sem lhe garantitr a “alimentação da alma e do espírito”, ou seja, sem lhe agarantir o acesso aos aspectos culturais, é condená-la.
É necessário que se proporcionem espaços e iniciativas culturais à população, e se aproveitem como complemento à oferta turística.
Como complemento, gostaria de abordar também a necessidade de existência de espaços lúdicos, por forma a não obrigar as pessoas de S. Martinho em geral, e os jovens em particular, a deslocar-se para fora da vila, sempre que pretendem encontrar um local deste tipo.
.
O terceiro ponto de explanação prende-se com o que é necessário fazer para que existam em S. Martinho pontos de interesse cultura, cativadores da população, independentemente do escalão etário a que pertençam.
.
Perpectiva da população representativa do turismo permanente.
Para as pessoas com visitas assíduas a S. Martinho, com o fim de gozar os seus dias de descanso, é muito importante que se consigam atingir patamares elevados nos planos Económico e Cultural / Lúdico. Estes dois planos julgo serem factores directamente influenciadores de uma maior afluência e frequência deste tipo de turismo.
Dispor de alternativas para alojamento, para acesso a bens de primeira necessidade, para diversão, com comodidade, higiene e segurança, são factores decisivos para que muitas pessoas aumentem a frequência na “nossa” vila, aproveitando os fins de semana, ou os períodos de descanso suplementares.
.
O quarto ponto de explanação, prende-se com o que é necessário fazer, em termos de edidillidade e contributo da população, para para garantir os aspectos focados anteriormente.
.
Perpectiva da população representativa do turismo ocasional.
Para provocar a vontade de, quem não conhece S. Martinho, ou não está “habituado” a vir a S. Martinho, terão de existir condições que cativem este tipo de turismo, bem como os meios de divulgar o que aqui existe.
Neste contexto, parece-me existir uma forte lacuna de informação e de infraestruturas que permitam atingir este segmento. Mais uma vez, os Planos Económico, Cultural/Lúdico, podem ser decisivos para uma alteração deste comportamento no curto prazo.
O Plano social, pode ser influenciador, se no médio prazo, os jovens começarem a perceber como pode ser importante o seu contributo no desenvolvimento da terra, através da sua actividade em prol deste objectivo.
.
O quinto ponto de explanação, prende-se com o que pode ser feito para chamar e cativar o turismo ocasional, e para definir e entregar actividades aos jovens, visando este objectivo.
.
A diversidade de temas relacionados com esta questão do “Turismo, Cultura e Ambiente lúdico em S. Martinho”, levou que o texto se alongasse um pouco mais que o indicado.

Um abraço,
Kamikase

Residências habituais vs residências sazonais

in Semanário Expresso
02 de Junho de 2007


São Martinho do Porto é uma das localidades do território nacional, onde existem mais residências sazonais do que residências habituais.
Este fenómeno, característico de algumas zonas do litoral português, com incidência para o Algarve, tem também nos últimos anos se sentido na nossa freguesia.
Como o gráfico ilustra, por cada residência de primeira habitação, já existem na freguesia 1,4 residências sazonais.
Fruto de uma falta de postos de trabalho e/ ou de um aumento da procura de 2ª habitação, entre outros condicionalismos, certo é que a tendência tende para este coeficiente aumentar.

sexta-feira, junho 01, 2007

São Martinho do Porto - Praia das Crianças



Email enviado hoje pela amiga Paula Monteiro:

Hoje Dia Mundial da Criança, e também Dia de Abertura da Época Balnear, andei a passear na marginal e a nossa praia estava completamente cheia de crianças de diversas localidades.
Uma alegria vê-las a brincar, depois almoçar em convívio...
Estavam mais concentradas num local concessionado já a funcionar em pleno a partir de hoje, com barracas e nadador salvador.
A certa altura começo a ver filas de crianças com os respectivos professores a virem para a marginal, a atravessar e.... qual o meu espanto... a entrarem cafés a dentro para utilizar as casas de banho.
Pensei que se calhar não tinham reparado que existiam balneários e fui ver o que se passava e por lá.
Então deparo-me com portas fechadas a cadeado...
Isto é incrível, é uma falta imperdoável!!!
Até de Inverno deviam estar abertos, pois não temos para já mais nenhuma infra-estrutura do género, quanto mais a partir de hoje, que é a abertura oficial da época balnear!

Nota:
Este assunto já foi referenciado por nós, por diversas vezes, em sede de Assembleia de Freguesia.
Lamentavelmente, a solução que é simples, ainda não foi implementada.