REDE VIÁRIA DE SÃO MARTINHO DO PORTO
Já apresentado o projecto ao Secretário de Estado João Ferrão, a 15 de Maio último, a Autarquia decidiu mostrar à população uma obra que vai solucionar os problemas graves de estacionamento e congestionamento no interior da Vila, principalmente na época balnear. Apresentada pelo Engenheiro Rebelo Pinto, um dos co-autores do projecto, a nova Rede Viária tem como objectivo principal retirar o tráfego de São Martinho do Porto e devolver a praia às pessoas e prevê a deslocalização do parque de campismo,
Desta forma serão construídas duas variantes:
• uma nova via paralela à marginal e à linha de Caminho de Ferro, onde se poderá circular em dois sentidos, com quatro faixas de rodagem e ciclo via - 140 metros de comprimento.
• uma segunda via que ligará a Entrada Sueste da Vila, pela EN 242 à Av. Marginal, junto ao Farol e que pretenderá escoar o transito de dentro da vila recorrendo a um trajecto que incluirá a construção de um viaduto sobre a linha férrea.
O projecto, que está ainda em fase preliminar, contempla também a construção de uma bolsa de estacionamento de cerca de 400 lugares ao longo das vias. Um estudo prévio realizado pelo Município prevê um custo para a rede viária entre os quatro e os cinco milhões de Euro. O projecto será apresentado o mais rapidamente possível na CCDR Lisboa e Vale do Tejo e ARH, tendo em vista uma mais rápida execução da obra.
REQUALIFICAÇÃO DA ESCOLA BÁSICA E SECUNDÁRIA DE SÃO MARTINHO DO PORTO
COMPOSIÇÃO:
Edifício Polivalente:
o Novo auditório de 120 lugares: incluindo 4 lugares para deficientes físicos (irá também estar acessível à população em geral)
o Biblioteca Escolar
• Bloco de Sala de Aulas:
o Três novos laboratórios
o Seis novas salas de aula (total de 28);
o Sala adaptada para ministrar aulas de música
• Repavimentação e arranjo dos campos de jogos e arranjos exteriores totalmente renovados;
Custo da Obra: rondará os 3,5 milhões de Euro.
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Indo ao encontro das necessidades da população da Freguesia de São Martinho do Porto, a Câmara Municipal de Alcobaça deu forma ao que será a futura Extensão de Saúde da Vila, projectado a partir de um programa pré-definido pela Administração Regional de Saúde, de acordo com o estudo apresentado pela mesma entidade. O projecto segue linhas bastante diferentes da envolvente com o objectivo que o edifício se destaque, de forma a reflectir o carácter de edifício público.
LOCALIZAÇÃO
Freguesia e lugar de São Martinho do Porto, em espaço Urbano, na Rua da Bomba, em frente à habitação social, com um terreno de cerca de 2200m2 de área (mais em anexo).
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In: www.cm-alcobaca.pt
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11 comentários:
Espero que todos percebam, que nenhum destes projectos está aprovado... são só intenções, em cima das eleições....
Ainda bem que nao estao aprovados.
Querem ent
regar a zona das dunas nos faróis às construtoras e no que sobrar, fazer estradas.
Bastava ir visitar S. Pedro de Muel.
Zonas preotegidas é um termo que nao existe: vamos construir no que sobra?
Tanta incompetência! Mais carros e poluiçao para junto da praia.
Eo presidente da junta de freguesia de São Martinho do Porto que publique o oficio que enviou para a Administração Regional de Saude de Lisboa e Vale do Tejo.para fecharem o cetro de saude.
Nao construam mais perto da Baía.
Perservem a vista e o ambiente.
É um crime fazer 4 faixas de rodagem entre a linha de combóio e a baía.
Trânsito só para morafdores e cargas e descargas.
4 faixas de rodagem também acho que é um absurdo, excepto se fecharem o transito na marginal. Já o parque de estacionamento parece-me bem, bem como a ciclovia. Duas faixas de rodagem eram suficientes.
Não se deve levar mais transito para dentro da vila.
Querem transformar S. Martinho numa Nazaré, em que a densidade de construção é de tal forma elevada em que não sobram quaiquer metros para espaços verdes.
Tb acho que o transito na marginal deveria ser encerrado. Noutras praias essa idei foi inicialmente mal recebida por comerciantes, mas que depois ficaram mt satisfeitos.
Acho curioso que na baixa existam placas a proibir a entrada de autocarros na marginal, no entanto se estes forem pela Rua de Santo António em direcção ao cais, já podem entrar na marginal, pondo em risco os ligeiro que subam junto à capela de Santo António que por si só já é uma zona perigosa.
Para quando uma requalificação das escadas e muros da capela de Santo António que estão em risco de ruir?
Para quando a requalificação da zona envolvente ao Cruzeiro?
Parecem-me obras de baixo custo e que ajudavam a melhorar a imagem de S Martinho. Afinal simbolos da Vila e que estão ao abandono.
Porque não a construção de um passadiço em madeira no morro do facho para reduzir a destruição da vegetação com o pisoteiro, e requalificar a zona tão frequentada por turistas.
Um apaixonado por SMP
e que vê com muita tristesa a descaracterização da vila
Ao anónimo do dia 7/09/2009 pelas 19h45 gostaria de lhe perguntar em que Vila mora...
A via de saída feita paralela à linha Marginal é uma das mais movimentadas porque é utilizada por quem vem de Salir do Porto como por quem passou as outras duas saídas laterais para ver a Baía e pretende ir em direcção à Nazaré ou para a zona de Alfeizerão.
Garanto-lhe que longe vão os tempos em que era apenas uma via sem saída apenas para os moradores.
Fechem as três entradas de sao martinho e façam disto um condado e se possivel com portagens.
Em resposta aos anónimos de 9 de Setembro
Caros Srs,
Vivo em S. Martinho do Porto.
Claro e óbvio (julgo eu) que quando falei em "fechar" o transito na marginal, falava do troço onde actualmente é sentido único. Desconheço a existência de um novo projecto: uma variante à marginal entre Salir e S Martinho, claro que a marginal (mesmo com estes projectos) ainda é a unica ligação entre as duas localidades.
Tb não referi que o fecho era por completo, claro que tem de estar sempre aberto para cargas e descargas para que o comércio possa funcionar, bem como a residentes.
Tb não é necessário que o transito esteja condicionado na marginal todo o ano. Deveria-o ser apenas no Verão.
Não é criar nenhum condado, é devolver a praia aos veraneantes e residentes. É tb uma questão de segurança, onde actualmente quase tudo anda à mistura, carros motorizados e a pedais, charretes, ciclistas, crianças de patins e pessoas a pé,....enfim, felizmente ainda não ocorreram acidentes graves, pelo menos que tenha conhecimento.
Se a marginal fosse encerrada no Verão os ciclistas poderiam andar na ciclovia sem se misturar com os carros a pedais. Os carros a pedais já poderiam andar descansados na marginal na via destinada a veículos sem grandes constragimentos. Nas esplanadas da marginal e varandas de residentes poderia-se lanchar e beber café com muito menos monóxido e dióxido de carbono.
Relativamente ao número de faixas, caros Srs, é apenas uma opinião e só vê quem quer.
Se só tem duas faixas nos dois extremos, não me parece que vá haver fluidez de transito assim muito maior. Pois terá afunilamento em direcção à Nazaré (apesar de menor, pois tb há qem vá para Alfeizerão, e terá afunilamento (este garantido) na entrada da marginal. Não vi nenhuma maqueta do projecto mas é o que me parece que vá acontecer e não é preciso pensar muito.
Ao fazer 4 faixas, uma ciclovia e passeios o que muito provavelmente vai acontecer é: que vamos ter passeios pequenos e ciclovia onde provavelmente duas biclicletes se cruzam com dificuldade como actualmente acontece na marginal.
No máximo 3 faixas de rodagem destinadas a veiculos. Duas faixas no sentido Salir - S. Martinho , e uma no sentido S. Martinho - Salir.
A 2ª variante (a que ligará a Entrada Sueste da Vila, pela EN 242 à Av. Marginal, junto ao Farol )já vai tirar uma boa parte do transito que vem da Foz e Salir do centro da vila, pelo que volto a dizer que não são necessárias as 4 faixas na variante paralela á marginal. Espero tb que a ser aprovada esta 2ª variante, tenham o cuidado do traçado ter o menor impacto ambiental possível, pois estamos a falar de zona de dunas, e que são ecossistemas dinâmicos.
Um apaixonado por SMP
Não vi bem que os comentários do dia 9 Se Setembro eram sobre a opnião manifestada pelo comentário do anónimo de 7/9/2009.
Como a minha opinião era a mesma julgava que as respostas de 9 de Setembro fossem sobre o meu comentário. De qualquer forma se os comentadores tivessem visto a minha opinião, provavelmente farião-me o mesmo comentário que ao do anónimo de 7/9/2009.
Um apaixonado por SMP
IMPACTO AMBIENTAL NAO SE TEM EM CONTA?
São Martinho do Porto precisa que as zonas protegidas sejam realmente protegidas,principalmente as dunas. sobretudo se quizerem que se mantenha o movimento natural das areias, ou corremos o risco de ter água dentro da marginal.
A entrada da barra vai sendo cada vez maior->maior ondulação dentro da baia, a subida do nivel das águas do mar, redução de deposição de sedimentos em torno da baia com a construção, teremos dentro de uns anos, novamente água até Alfeizerão.
São martinho do Porto precisa urgentemente de espaços verdes e que se preservem de uma vez por todas as dunas e arribas que ainda subsistem.
Um apaixonado por SMP
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