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Passado mais um período longo de férias, continuam por concluir as obras no Pavilhão Gimno-Desportivo da Escola EB 2+3 S de São Martinho do Porto.
É um processo que se arrasta há demasiado tempo.
Conforme foi confirmado na última Assembleia de Freguesia, pelo próprio executivo, uma das deficiências encontradas, é que após a colocação da nova cobertura, continua a chover dentro do pavilhão.
8 comentários:
Caro Ernesto outra pergunta:são deficiências por má execução da obra, o que não é novidade em TUDO o que o executivo camarário,liderado pelo PSD faz ou é mesmo uma deficiencia circunstancial mas derivada pela falta da conclusão das obras?...
Em que ficamos é que pela foto parece estar tudo concluido... parece!
cordialmente
Antonio Delgado
Amigo António,
As obras efectuadas no pavilhão destinaram-se essencialmente a substituir a cobertura, pois a anterior continha amianto (material muito perigoso e proibido).
No entanto as obras, e apesar de terem iniciado à mais de 2 anos, ainda não estão concluídas.
A Câmara não aceitou ainda a conclusão das obras, pois a reparação ainda apresenta deficiências (a questão do telhado é apenas uma).
A firma que está a fazer os trabalhos, segundo informações avançadas na Assembleia de freguesia, não conclui os trabalhos alegando falta de pagamento da Câmara.
E estamos neste impasse à meses…
Um abraço.
Amigo Ernesto,
Realmente este tipo de noticias até dão vontade de dizer uma asneira!
Será que o executivo da Junta tem pressionado a Camara?
É que a certa altura parece um jogo de ping-pong entre eles...
Um abraço
Já agora proponho que nos coloques a par da situação do novo Centro de Saude.
FALTA DE DINHEIRO PARA PAGAMENTO?
Desculpe mas não acredito! alguém possivelmente andará a mentir. A dar conta do que se ouve e lê na imprensa local, dinheiro existe e e a rodos,no entao é gasto em futilidades ou em excesso onde não deveria como até já apontou o proprio Prof Hernani Lopes. Nesta troca de pontos de vista (Camara e reparador) Não entendo o seguinte: a camara não aceita as obras concluidas porque há deficiencias? E o reparador diz que a Camara não paga? Afinal quem engana quem? Que jogo do rato e do gato é este? Porque não se aplicam os meios necessarios para esclarecer a divergencia de pontos de vista? será que a população tem de aguentar estes possiveis jogos matreiros de possiveis combinatas entre empreiteiro e a camara? Ou a Camara é mesmo desleixadas, servida que está por POLITICOS INCOMPETENTES?
Será que a Camara e tendo ela razão, só tem apontaria para encomendar obras a quem manifestamente não as sabe executar? Ou será com tanto dislate nas obras do concelho: estradas, "requalificações", pavilhões, calculos de sistemas pluviais são tutelados por uma passividade e permissividade inusuais devido a que os empreiteiros terão sido financiadores de campanhãs do PSD no concelho?
É que esta questão tornou-se tão normal nas obras feitas pela camara que é já uma caracteristica da sua actuação. Será que a questão faz parte do caderno de encargos dos empreiteiros e nós é que não sabemos?.
Cordialmente
António Delgado
Amiga Aramis,
A Junta tem referido que tem dado sistematicamente conta do que se passa no pavilhão.
Algumas das vezes até por escrito.
Mas o certo é que a situação não tem evoluído muito.
Sobre o Centro de Saúde, estou a ultimar o artigo para o colocar no blogue.
Um abraço.
Amigo António,
Esta é uma situação muito caricata e sem evolução à vista.
Faz-me ainda mais confusão, porque as obras públicas estão sujeitas à entrada antecipada de uma garantia bancária.
Se a razão estiver do lado da CMA e se a garantia bancária existir, será muito fácil resolver esta situação.
Um abraço.
Boa tarde meus amigos
Peço desculpa por me intrometer nesta discussão mas como tive uma cota parte de culpa que estas obras se fizessem, cá estou a fazer uns comentários.
Em primeiro lugar, esta obra teve durante a sua feitura (inacabada) algumas paragens.
Uma delas, infelizmente pela perda da vida de um operário que da cobertura caiu, e por ordem do tribunal tivemos a obra durante um bom tempo parada.
Mas.... e cá vamos nós começar com os mas... Pouco tempo após a obra ter começado, ela parou e nós Associação de Pais da Escola, contactámos a Câmara Municipal de Alcobaça no sentido de indagar-mos o que se passava. Pois bem, a resposta foi clara... estamos com dificuldades em continuar a obra pois que o empreiteiro não goza de boa saúde financeira...
Ora bem, então a Câmara não teria a obrigação de ter visto quem era a empresa a quem entrava a obra?
Será que a Câmara tinha uma garantia bancária quando a obra começou? Ou entregou a obra a este empreiteiro apenas pelo facto de o orçamento ser mais acessível?
Pois bem, as obras recomeçaram tempos de pois e segundo informações que conseguimos na altura obter, o empreiteiro estava a trabalhar nela porque tinha começado a receber dinheiro e isso permitia-lhe ir continuando a mesma.
O curioso disto tudo é que ouvidas as duas partes na altura, a desculpa era engraçada. O empreiteiro dizia que não continuava porque a Câmara não pagava e a Câmara afirmava que não pagava porque o empreiteiro não estava a trabalhar.
Esclareço ainda que as obras que foram feitas, não são exactamente aquelas que cheguei a ver no caderno de encargos.
Tenho mesmo alguns pormenores que me saltaram à vista, porque não foram executados, e que foi o que se relaciona com as canalizações dos balneários, onde houve obra de vulto. Ficaram as mesmas, velhas, porventura obsoletas, porque na altura da construção inicial do pavilhão o mesmo ter sido feito como obra de custos controlados, isto é, com material do mais baratinho possível, mas fez-se.
Pois bem, quando agora se mexeu em todo o interior dos balneários, não teria encarecido por aí além, ter posto uma canalização nova que iria em termos de futuro evitar novas mexidas, infelizmente o que vai acontecer, veremos.
Depois as caldeiras foram reparadas, creio e penso que neste momento haverão novas, tendo a Junta adiantado o dinheiro para a sua aquisição, mediante o compromisso da Câmara em lhe pagar esse adiantamento que ainda não aconteceu, segundo foi dito na última Assembleia de Freguesia.
Quanto à cobertura, ela foi toda substituída, como solicitámos inicialmente à Câmara de Alcobaça, mas ficou mal efectuada, pois que a água das chuvas entra quando chove.
Outros acabamentos não foram efectuados, e outras obras nem sequer foram mexidas, como o caso das iluminarias, presas com fita adesiva com grave risco de quem utiliza o pavilhão.
Quanto à gravidade do amianto, são muitas as vozes que dizem ser altamente perigoso, mas em reunião tida entre a Associação de Pais da altura, e os entendidos na matéria
fomos informados que a sua perigosidade para a saúde pública não seria assim tão relevante, pelo que que haveria apenas a necessidade de forrar a cobertura existente pela parte de dentro do pavilhão. Deste facto demos conta à Câmara, mas mesmo assim ela entendeu, e bem quanto a nós, substitui-la por inteiro.
Em resumo, como a obra não está acabada, a Câmara não aceita a entrega da obra, e o empreiteiro como não terá dinheiro para a concluir e afirma que a Câmara lhe deve dinheiro e não lhe paga, fica a mesma como está.
Não sei se ajudei a esclarecer algumas dúvidas, mas daquilo que tenho conhecimento, por ter estado presente no inicio de toda a problemática em torno do Pavilhão da C+S de São Martinho do Porto, estarei ao dispôr de quem quer que seja.
Um abraço para todos.
António Inglês
Amigo António,
Sei que foi, através da Associação de Pais e Encarregados de Educação, um dos principais dinamizadores para que houvesse intervenção camarária no pavilhão da escola.
Recordo-me perfeitamente, que uma das acções promovidas pela Associação de Pais, foi a vinda das televisões à escola, noticiando o que se estava a passar.
Pergunto eu, será que só existindo uma situação semelhante se consegue resolver esta situação?
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