A Região de Turismo do Oeste (RTO) defendeu hoje que a excepção dada na nova lei-quadro das regiões de turismo, aprovada pelo Governo, reforçará a própria identidade, onde estão em curso investimentos turísticos de 2,5 mil milhões de euros.
"O Oeste sai claramente reforçado ao ter um estatuto de autonomia porque não seremos uma ilha dentro de Lisboa"; disse o presidente da RTO, António Carneiro, em declarações à agência Lusa.
O Oeste vai manter-se enquanto região turística, o que para António Carneiro, facilitará a afirmação desta marca turística e reforçará a identidade regional, uma vez que a área da RTO passará a coincidir com a da Associação de Municípios do Oeste, composta pelos concelhos de Alcobaça, Alenquer, Arruda dos Vinhos, Bombarral, Cadaval, Caldas da Rainha, Lourinhã, Nazaré, Óbidos, Peniche, Rio Maior, Sobral de Monte Agraço e Torres Vedras.
Neste sentido, entram Nazaré e Alcobaça, concelhos que até aqui estavam excluídos do mapa turístico, e sai Rio Maior que passará para a actual Região de Turismo de Ribatejo, que será aglutinada a Lisboa.
Sobre o futuro, o presidente da RTO prefere aguardar pela reunião que as regiões de turismo vão ter sexta-feira de manhã com o secretário de Estado do sector, Bernardo Trindade.
O encontro deverá servir para esclarecer os responsáveis sobre as competências e a forma de financiamento das futuras entidades, uma vez que ainda permanecem muitas dúvidas, nomeadamente quanto à promoção externa e ao trabalho que deverá ser articulado com as agências promocionais.
Para já, António Carneiro aplaude o sistema de auto-financiamento, já revelado por Bernardo Trindade, e que se baseado na capacidade de cada região gerar receitas.
"Os empresários têm de se chegar à frente, como já acontece no Oeste com o golfe, e não podemos esperar vir a ter grandes prendas perante a situação das finanças públicas", disse.
"Foi uma enorme surpresa porque não contávamos com isto a curto prazo", sublinha ainda assim o responsável, que é presidente da assembleia da Associação Nacional das Regiões de Turismo (ANRET), discordando na generalidade com a redução das 19 para cinco, às quais se juntam as regiões do Alqueva, Litoral Alentejano, Região Oeste e Douro, consideradas como apostas prioritárias pelo Governo.
"Não é a solução que a ANRET apresentou", adiantou, recordando a proposta apresentada pelas regiões de turismo, que apontava para sete (as cinco regiões administrativas, juntamente com Lisboa e Porto).
"Sempre disse que no turismo não se deve fazer uma reorganização administrativa do país porque as marcas turísticas não podem coincidir com as NUTS II", sustentou.
"O Oeste sai claramente reforçado ao ter um estatuto de autonomia porque não seremos uma ilha dentro de Lisboa"; disse o presidente da RTO, António Carneiro, em declarações à agência Lusa.
O Oeste vai manter-se enquanto região turística, o que para António Carneiro, facilitará a afirmação desta marca turística e reforçará a identidade regional, uma vez que a área da RTO passará a coincidir com a da Associação de Municípios do Oeste, composta pelos concelhos de Alcobaça, Alenquer, Arruda dos Vinhos, Bombarral, Cadaval, Caldas da Rainha, Lourinhã, Nazaré, Óbidos, Peniche, Rio Maior, Sobral de Monte Agraço e Torres Vedras.
Neste sentido, entram Nazaré e Alcobaça, concelhos que até aqui estavam excluídos do mapa turístico, e sai Rio Maior que passará para a actual Região de Turismo de Ribatejo, que será aglutinada a Lisboa.
Sobre o futuro, o presidente da RTO prefere aguardar pela reunião que as regiões de turismo vão ter sexta-feira de manhã com o secretário de Estado do sector, Bernardo Trindade.
O encontro deverá servir para esclarecer os responsáveis sobre as competências e a forma de financiamento das futuras entidades, uma vez que ainda permanecem muitas dúvidas, nomeadamente quanto à promoção externa e ao trabalho que deverá ser articulado com as agências promocionais.
Para já, António Carneiro aplaude o sistema de auto-financiamento, já revelado por Bernardo Trindade, e que se baseado na capacidade de cada região gerar receitas.
"Os empresários têm de se chegar à frente, como já acontece no Oeste com o golfe, e não podemos esperar vir a ter grandes prendas perante a situação das finanças públicas", disse.
"Foi uma enorme surpresa porque não contávamos com isto a curto prazo", sublinha ainda assim o responsável, que é presidente da assembleia da Associação Nacional das Regiões de Turismo (ANRET), discordando na generalidade com a redução das 19 para cinco, às quais se juntam as regiões do Alqueva, Litoral Alentejano, Região Oeste e Douro, consideradas como apostas prioritárias pelo Governo.
"Não é a solução que a ANRET apresentou", adiantou, recordando a proposta apresentada pelas regiões de turismo, que apontava para sete (as cinco regiões administrativas, juntamente com Lisboa e Porto).
"Sempre disse que no turismo não se deve fazer uma reorganização administrativa do país porque as marcas turísticas não podem coincidir com as NUTS II", sustentou.
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Fonte: Lusa
3 comentários:
Região de Turismo de Leiria Fátima vai ser extinta
O Conselho de Ministros aprovou esta quinta-feira o diploma que reduz de 19 para apenas 5 as regiões de turismo em Portugal.
Alguns concelhos que fazem parte da estrutura de Leiria-Fátima serão integrados em Lisboa, como Alcobaça e Nazaré e a cidade de Fátima. Os restantes passarão a ser promovidos pela Região de Turismo do Centro (Porto de Mós, Marinha Grande, Batalha, Leiria, Pombal).
Miguel Sousinha, responsável pela Região de Turismo de Leiria/Fátima aguarda, agora, pelo documento oficial da composição das futuras regiões mas, como adiantou à Rádio Cister, o documento aprovado pelo Conselho de Ministros não corresponde ao que tinha sido acordado com as Regiões de Turismo. Miguel Sousinha espera que não se estejam a criar comissões sem fundos ou competências de actuação.
Alcobaça passará, ao que tudo indica, a pertencer à Região de Turismo de Lisboa. A opção, garante Gonçalves Sapinho, Presidente da Câmara, já tinha sido pensada quando o concelho decidiu passar a pertencer à Comunidade Urbana do Oeste e não à Área Metropolitana de Leiria.
A reestruturação das regiões avança, para já, com a comissão instaladora de cada uma das cinco regiões. O processo deverá estar concluído a tempo da época alta, no Verão.
In Rádio Cister
Muito bem Ernesto
A ver vamos, depois da reestruturação das regiões, onde serão feitos os investimentos para o desenvolvimento das mesmas e quais os verdadeiros benefícios que a região oeste tirará disto tudo.
No caso particular de São Martinho do Porto, temos tido um problema acrescido pois estamos no epicentro de várias localidades da região que nos têm passado a perna por muitas razões.
Alcobaça, Caldas da Rainha, Óbidos e Fátima são pólos turísticos demasiado importantes para que nós possamos ter muitos benefícios.
Temos de esperar para ver. Algumas reestruturações da nossa terra têm deixado muito a desejar e começámos já a ter alguns problemas com o que foi feito. Senão vejamos;
- Trocaram as pobres palmeiras por buracos onde já apareceram couves.
- Por falar em buracos, começaram a aparecer alguns na marginal, com o levantamento de paralelos da calçada que foi feita, que dentro em breve irão trazer graves consequências aos automobilistas que por lá passam, e ninguém os vai tapar.
- Segundo alguns comerciantes o sentido do trânsito em alguns locais não será o mais apropriado e estará a contribuir para o mau negócio de alguns deles.
- Colocaram projectores no muro que circunda a praia e era suposto que lhe oferecesse uma imagem paradisíaca, infelizmente não resultou.
- Foram colocados candeeiros altíssimos na marginal que iluminam o interior dos andares mais próximos e de beleza nada trouxe de novo.
- Falou-se de que o morro do cais iria ser iluminado e até hoje nada foi feito.
- Os nosso pontos mais marcantes sob o ponto de vista turístico, nem lhe tocaram ainda, como é o caso da Capela de Santo António, o Cruzeiro. o Nicho e mais um ou outro.
Ou seja, tiraram onde faz falta e puseram onde faz vista.
Estou um pouco céptico com todos estes desenvolvimentos das regiões, mas espero para ver que benefícios daí tiraremos. Alguém irá ficar melhor seguramente, e nós nem queríamos ficar melhor que os outros, apenas gostaríamos de ter o mesmo tratamento.
Um abraço
José Gonçalves
Amigo José,
Relativamente a esta notícia, e se ela se confirmar, penso que será benéfica para a nossa região.
Quanto às questões pertinentes que coloca, tem toda a razão ... e a sua lista só peca por ser escassa.
A onda de mudança tem estado atenta, e penso que sabe, tem contríbuído para que se alterem determinadas situações que teimavam a continuar a acontecer na nossa freguesia.
Mas muito ainda há a fazer...
Um abraço.
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