A antiga estação do comboio americano em São Martinho do Porto vai passar a ter três pisos.
O edifício mandado construir em 1862 pelo Duque de Loulé foi, até à construção da linha de ferro do oeste, a principal estação de recepção de madeiras que, depois, eram transportadas ao destino através do único Porto marítimo activo na altura, o de São Martinho do Porto.
O projecto de arquitectura, que levou dois anos a ser aprovado, prevê um Restaurante no rés-do-chão e dois pisos novos destinados ao apoio turístico de outra unidade do mesmo proprietário. O vereador das obras, Carlos Bonifácio, garante que as intervenções não vão desrespeitar a “memória” do edifício.
Apesar de satisfeito com a reabilitação do edifício, o Presidente da Junta de São Martinho do Porto, Antunes Pereira, já se manifestou preocupado com as novas características esperadas devido aos dois pisos a construir que vão, segundo adiantou à Rádio Cister, desvirtuar o prédio que, assim, não vai parecer o mesmo.
O projecto foi aprovado na Câmara de Alcobaça por unanimidade. O vereador do PS, Daniel Adrião, habitualmente crítico em relação às urbanizações ou alterações em edifícios com história, aprovou este projecto por considerar que respeita o interesse municipal.
A preservação da memória daquele edifício é também uma preocupação da CDU. O vereador Rogério Raimundo sugeriu que o historial da antiga estação faça parte da decoração futura do Restaurante.
A estação recebia a madeira transportada pela linha de caminhos-de-ferro americano entre Leiria e a Marinha Grande. Os vagões eram puxados por junta de bois. É propriedade privada (dos mesmos donos do Challet que venceu o Prémio Arquitectura Eugénio dos Santos) mas por estar dentro do centro histórico terá de respeitar as características originais, nomeadamente a cor.
O edifício mandado construir em 1862 pelo Duque de Loulé foi, até à construção da linha de ferro do oeste, a principal estação de recepção de madeiras que, depois, eram transportadas ao destino através do único Porto marítimo activo na altura, o de São Martinho do Porto.
O projecto de arquitectura, que levou dois anos a ser aprovado, prevê um Restaurante no rés-do-chão e dois pisos novos destinados ao apoio turístico de outra unidade do mesmo proprietário. O vereador das obras, Carlos Bonifácio, garante que as intervenções não vão desrespeitar a “memória” do edifício.
Apesar de satisfeito com a reabilitação do edifício, o Presidente da Junta de São Martinho do Porto, Antunes Pereira, já se manifestou preocupado com as novas características esperadas devido aos dois pisos a construir que vão, segundo adiantou à Rádio Cister, desvirtuar o prédio que, assim, não vai parecer o mesmo.
O projecto foi aprovado na Câmara de Alcobaça por unanimidade. O vereador do PS, Daniel Adrião, habitualmente crítico em relação às urbanizações ou alterações em edifícios com história, aprovou este projecto por considerar que respeita o interesse municipal.
A preservação da memória daquele edifício é também uma preocupação da CDU. O vereador Rogério Raimundo sugeriu que o historial da antiga estação faça parte da decoração futura do Restaurante.
A estação recebia a madeira transportada pela linha de caminhos-de-ferro americano entre Leiria e a Marinha Grande. Os vagões eram puxados por junta de bois. É propriedade privada (dos mesmos donos do Challet que venceu o Prémio Arquitectura Eugénio dos Santos) mas por estar dentro do centro histórico terá de respeitar as características originais, nomeadamente a cor.
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in www.cister.fm
2 comentários:
A reabilitação de um edifício dentro do centro histórico tem de obedecer a regras pré-definidas mas é sempre de elogiar a autarquia e os autarcas que chegam a acordo e viabilizam a recuperação do mesmo. Nem sempre isso acontece. Não me refiro a S. Martinho. Congratulo-me com a sua recuperação tal como o fiz em relação a um hotel da vossa vila. À bela paisagem natural associa-se a paisagem urbanística harmoniosa, funcional, estética.
Bem Hajam!
Beijinhos, Ernesto. Bom Ano Novo!
Amiga Sophia,
Relativamente a este imóvel, registo o facto de a Junta de S. Martinho não ter sido ouvida no decorrer do processo de licenciamento.
A Assembleia de Freguesia reunida na semana passada, elaborou e votou por unanimidade, um documento, manifestando o desagrado à Câmara por essa situação.
Beijinhos.
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