Decorreu na passada 6ª feira, em Alcobaça, uma sessão pública de apresentação e esclarecimento do PROT-OVT - Plano Regional de Ordenamento do Território do Oeste e Vale do Tejo.
Estive presente com o amigo Paulo Fonseca, e em resposta a questões colocadas por nós, ficou-se a saber que a proposta, apresentada por Alcobaça, de instalar um campo de golfe em São Marinho do Porto não é possível no âmbito do PROT-OVT.
Na base deste indeferimento estão questões ecológicas.
Estive presente com o amigo Paulo Fonseca, e em resposta a questões colocadas por nós, ficou-se a saber que a proposta, apresentada por Alcobaça, de instalar um campo de golfe em São Marinho do Porto não é possível no âmbito do PROT-OVT.
Na base deste indeferimento estão questões ecológicas.
Antes da sessão pública de esclarecimento, Fonseca Ferreira (presidente da CCDR-LVT) visitou o terreno e referiu que é impossível concretizar, naquele local, as pretensões de Alcobaça e do promotor privado que está interessado em investir em São Martinho, uma vez que se trata de um “leito de cheia”.
Um dos presentes levantou dúvidas sobre esse impedimento, dando como exemplo Tróia que disse ser um exemplo de equilibrio ambiental mesmo estando "em cima do mar".
O responsável da CCDR, admitiu que no concelho e até na freguesia de São Martinho do Porto existem locais que poderão receber o aval da CCDR para instalar um campo de golfe, mas no que está em discussão através do PROT não.
O responsável da CCDR, admitiu que no concelho e até na freguesia de São Martinho do Porto existem locais que poderão receber o aval da CCDR para instalar um campo de golfe, mas no que está em discussão através do PROT não.
Por seu turno, o presidente da Câmara Municipal (CMA) afirmou que se não for no local previsto será noutro, adiantando que São Martinho do Porto tem “44” locais, que não têm a condicionante de serem leito de cheia. Gonçalves Sapinho garantiu também que o Golfe vai mesmo existir e que irá dialogar com a CCDR LVT nesse sentido.
Este impedimento pode trazer impactos muito negativos na imagem de S. Martinho no estrageiro uma vez que estão a ser publicitados empreendimentos junto a um campo de golfe que pode nunca existir. - http://www.erguitur.co.uk/
Mas nem tudo foram más noticias, Fonseca Ferreira defendeu a electrificação da linha do Oeste de Lisboa até Leiria.
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Adaptado da notícia publicada em www.cister.fm
Adaptado da notícia publicada em www.cister.fm
3 comentários:
Amigo Ernesto, também me lembrei logo dos folhetos que tem na capa somo slogan GOLF I E GOLF II da "Erguitur" e que ha 2 meses seguiram para Londres, para começarem a venda dos apartamentos. Não sei como vão "descalçar essa bota"...
Acredito que encontrem outro terreno alternativo, pois todos sabemos que é uma mais valia para a nossa Terra!
Vervade seja dita é que o Dr. Sapinho com a sua teimosia, quando diz "vai fazer-se" as coisas tem mesmo aparecido. Olha o caso do elevador, com tanta "guerra", abaixo-assinados, idas da Filipa Avelar directamente aos Ministérios, eu sei lá... o que é facto é que ele disse o elevador vai fazer-se e na realidade lá está!
Esperemos que ele se envolva nesta luta e finalmente nos traga algo de bom... Sabes, eu ainda sou daquelas "sonhadoras"!
Um grande abraço e Força para a "Onda de Mudança"...
O costume: quando é uma coisa que pode trazer benefícios visíveis, falha.
Sou dos que acreditam que S.Martinho estaria melhor servido no Municipio das Caldas da Rainha.
AReis
Mais uma vez S. Martinho fica penalizado porque os PROT, os CCDR, e todos os outros Institutos que de uma forma ou de outra tomam posições/decisões sobre S. Martinho do Porto nos prejudicam. Como é possível quando olhamos em redor, todas as praias de Peniche até à Vieira têm vindo a obter infraestruturas e construções novas em locais provalvelmente com situações idênticas à nossa.
Algo está errado aqui.
Quem ganha com a não evolução de S. Martinho???
Quem ganha com o excesso de construção desenfreada na nossa Vila???
Quem ganha com o marasmo???
Concerteza que não somos nós que aqui vivemos o ano inteiro sem ofertas de emprego ou sujeitando-nos a emprego sazonal.
A não ser que queiram que todos nós nos dediquemos ao Rendimento Mínimo de Reinserção Social.
Espero que o Investimento neste projecto do Campo de Golf se mantenha para a nossa Vila pois seria, para muitos nós que pretendemos evoluir em termos profissionais e até mesmo académicos, uma lufada de ar fresco.
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